Prefeitura garante que ampliou leitos para urgência na Capital
MPF ingressou com ação alegando que HU não consegue desempenhar o papel de hospital escola
A Prefeitura de Campo Grande informou que trabalha para ampliar a oferta de leitos de urgência e emergência na Capital. O serviço foi alvo de ação civil pública do Ministério Público Federal, após o Humap (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian) apontar que está com sobrecarga nos atendimentos, prejudicando sua tarefa de ser um hospital escola, para receber estudantes da área de saúde e ofertar 25 residências médicas.
O Município informou que ainda não foi notificado a respeito da ACP, protocolada na Justiça Federal e que pede um plano de ação para ampliar a rede de atendimento à Prefeitura. Quanto à oferta de leitos, explicou que há esforço para a ampliação, com habilitação de cinco de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) na Santa Casa, dez no Hospital Adventista do Pênfigo e outros dez leitos de internação para a situação de retaguarda no Hospital São Julião.
Via assessoria de comunicação, a Prefeitura revelou também que pactuou com o Estado a habilitação do Hospital do Pênfigo para urgências e emergências. Na semana passada, foi publicada no Diário Oficial decisão da comissão bipartite, que envolve as duas esferas, aprovando proposta de habilitação da Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Traumatologia e Ortopedia no Pênfigo, trazendo uma série de procedimentos e os quantitativos. Na época, a reportagem não conseguiu detalhamento sobre a efetivação dessa habilitação.
Já a Secretaria Estadual, informou que aguarda a Prefeitura elaborar o plano para ampliação de vagas para que inndicar em quais hospitais sob sua administração pode ofertar novos leitos de urgência e emergência.