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Capital

Prefeitura pede mais dez postos de saúde e médicos de outros estados

Ângela Kempfer e Aline Santos | 13/07/2013 09:47
Secretário Ivandro Fonseca esteve ontem em Brasília. (Foto: Pedro Peralta)
Secretário Ivandro Fonseca esteve ontem em Brasília. (Foto: Pedro Peralta)

O dia do secretário municipal de saúde ontem foi em Brasília. A prefeitura tenta recursos para construir outras 10 unidades básicas de saúde, além dos R$ 5,4 milhões do governo federal para ampliação e reforma de 25 UBS, anunciados nesta semana.

Ivandro Fonseca, não divulga o custo das obras e diz apenas que servirão aos bairros de maior “vulnerabilidade social”, como o Santa Emília, detalha.

Mas a viagem ao Distrito Federal também valeu para sondar o interesse de médicos de fora em trabalhar em Campo Grande. O município aderiu ao programa “Mais Médicos”, lançado pela presidente Dilma Roussef para diminuir o déficit de profissionais no País.

“Percebemos que há muitos interessados em vir para a cidade”, comentou o secretário. Quem for selecionado, receberá salário de R$ 10 mil por 40 horas semanais, valor inteiramente pago pelo governo federal, com contrapartida da prefeitura que repassará auxílio moradia e alimentação.

Segundo ele, a equipe da Sesau já está fechando um levantamento sobre a necessidade de profissionais e o número exato do déficit deve ser divulgado na segunda-feira. A relação por especialidades será enviada ao Ministério da Saúde, que verá se é possível atender ao pleito de Campo Grande.

Ivandro lembra que o atendimento hoje é dividido em três momentos: atenção básica, urgência e emergência e assistência hospitalar. A prioridade é investir na primeira fase, na prevenção, para reduzir custos nas outras duas escalas.

“Em R$ 10 mil investidos em atenção básica, como combate ao câncer, por exemplo, a economia é de R$ 100 mil em quimioterapia lá na frente”, explica.

O secretário garante que quando a nova administração assumiu a prefeitura, a falta era de 700 profissionais de saúde. “Contratamos 301 médicos e mais 300 profissionais de saúde”, diz Mesmo assim, várias especialidades continuam deficientes, como a pediatria.

Primeiro serão contratados médicos formados no Brasil, depois brasileiros formados no exterior e por último os que são de outra nacionalidade.

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