ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
DEZEMBRO, TERÇA  24    CAMPO GRANDE 24º

Capital

Prefeitura prevê abrir 10 leitos para crianças na Santa Casa nesta semana

Hospital espera prefeitura fazer aditivo de R$ 6,5 mil por dia em contrato e definir médicos

Caroline Maldonado | 17/04/2023 08:11
Fachada do Hospital Santa Casa de Campo Grande (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Fachada do Hospital Santa Casa de Campo Grande (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

A Santa Casa ofereceu um espaço para dez leitos pediátricos ao custo de R$ 6,5 mil por dia em aditivo no contrato que já tem com a Prefeitura de Campo Grande. Berços, camas e respiradores já chegaram ao hospital e a previsão é abrir o atendimento nesta semana com dois médicos.

Com epidemia de doenças respiratórias e dengue atingindo principalmente crianças e lotando unidades de saúde, há mais de uma semana a Prefeitura de Campo Grande anunciou que contrataria, pelo menos, 40 leitos da rede privada, sendo 30 clínicos e 10 de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), mas apenas dois hospitais se interessaram. Um deles foi o El Kadri, mas questões burocráticas impediram o contrato.

Conforme a Santa Casa, foi sugerido o valor de R$ 650 por dia por cada leito clínico de enfermaria, mas ainda falta a prefeitura fazer o aditivo ao contrato.

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) informou que um médico já foi designado e está negociando a lotação de mais um profissional para compor o quadro clínico, mas não deu detalhes sobre qual será o valor pago.

Na semana passada, a prefeitura abriu um chamamento, mas nenhum outro hospital se interessou em oferecer os leitos. Com isso, por enquanto, os leitos a mais serão em quantidade bem menor do que a necessidade constatada pela prefeitura há mais de uma semana, com a superlotação das alas pediátricas dos hospitais e UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) da Capital.

A Sesau reforçou o atendimento em 15 UBSs (Unidades Básicas de Saúde) que atendem crianças com sintomas de doenças respiratórias, dengue, zika e chikungunya, sem agendamento, há duas semanas, e fez uma série de orientações às escolas para tentar conter o avanço das doenças.

Nos siga no Google Notícias