Prefeitura só inicia em 2015 obras que terão investimento de R$ 600 milhões
Os recursos garantidos pela Capital junto ao Ministério das Cidades, aproximadamente R$ 600 milhões, referentes ao PAC's (Programas de Aceleração do Crescimento) Pavimentação e Mobilidade Urbana, só começarão a sair do papel em 2015. A previsão é da atual titular da Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação), Kátia Castilho.
“O que estamos fazendo de mais importante é deixar tudo pronto para quando chegar janeiro possamos licitar o restante do PAC Pavimentação e o PAC Mobilidade. Temos obras de edificação, manejamento de águas, mobilidade urbana e pavimentação. Quatro grandes itens. A gente movimenta valor muito grande de recursos”, revelou a secretária.
Segundo ela, algumas obras de maior impacto estão em fase final de análise da CEF (Caixa Econômica Federal). Kátia explicou que as obras do Complexo Bálsamo, por exemplo, enfrentam alguns entraves de desapropriação, que já estão sendo solucionados pelo Executivo Municipal. As obras estão paradas desde o final do ano passado.
“Já foi liberado R$ 2,5 milhões só para isso. Mas, mesmo assim é difícil falar em prazo de conclusão, porque cada proprietário é um caso”, frisou. Por enquanto, a Prefeitura tem trabalhado na pavimentação de alguns bairros da cidade, como Mata do Jacinto, Atlântico Sul e Alto São Francisco, obras com previsão de entrega ainda para 2014.
Já as obras de revitalização da Avenida Ernesto Geisel, orçadas em R$ 67 milhões, com contrapartida do município, terão que ser novamente licitadas, e também só devem começar no início do próximo ano.
“O projeto, que é de 2010, sofreu adequações. Chegaram a começar uma obra, mas foi cancelada. Foi licitado, depois paralisado. Será licitado novamente. Em quatro anos houve variação, tanto do rio quanto de preço”, explicou Kátia.
De acordo com a secretária, toda verba proveniente do Governo Federal tem que passar pela Caixa para aprovação, em um processo burocrático, que pode levar tempo para ser concluído.
“Primeiro enviamos um projeto global quando estamos pleiteando o recurso, depois, sendo pré-escolhido, é feito o projeto básico, com este projeto você consegue a aprovação do recurso, ai faz-se o contrato de financiamento, depois o projeto executivo. É nesta última fase que estamos”, explicou a titular da Seintrha, a mesma etapa dos 70 quilômetros de vias para os corredores de ônibus e construção de quatro novos terminais de transbordo.
Kátia, que ocupa o cargo desde a saída de Semy Ferraz (PT), destacou que não cabe a ela definir sua permanência à frente da pasta. “Depende do prefeito (Gilmar Olarte, PP). Sei que sou de sua confiança. A secretaria é apolítica, não tenho filiação a partido nenhum. Meu partido é o prefeito”, finalizou.