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Capital

Prefeitura vai reduzir tapa-buraco pela metade e ‘torcer’ contra chuva

Contratos com 4 empreiteiras que reforçam efetivo próprio vencem no próximo dia 27; nova licitação não será concluída a tempo

Anahi Gurgel e Ricardo Campos Jr. | 20/09/2017 07:59
Homens da operação tapa-buraco trabalham no Jardim dos Estados (Foto: Marcos Ermínio)
Homens da operação tapa-buraco trabalham no Jardim dos Estados (Foto: Marcos Ermínio)

Se por um lado é grande a torcida pela chuva, por outro há quem esteja bastante otimista com a previsão do tempo, que só indica estiagem para os próximos dias. É que a partir de 27 de setembro, a Prefeitura de Campo Grande vai trabalhar com metade das equipes da operação tapa-buraco.

Se vier chuva, novas crateras se abrirão pelas ruas da Capital e a administração municipal terá dificuldade de dar conta da demanda.

O contrato com as quatro empresas terceirizadas que reforçam o efetivo do município na recuperação asfáltica na cidade, não estará mais vigente em pouco mais de uma semana.

número, então, estará reduzido às quatro equipes próprias da prefeitura. Pelo menos até que sejam concluídos os processos de licitação para contratação de novas empreiteiras privadas. O prazo para envio das propostas teve início nesta segunda-feira (18).

É um processo significamente burocrático e sem data definida para divulgação dos resultados. 

“Diante da burocracia envolvida no processo, possivelmente os procedimentos não serão concluídos a tempo, antes do fim do contrato atual”, acredita RudiFiorese, secretário municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação.

Fiorese afirma que a prefeitura consegue tocar o serviço com as quatro equipes desde que não chova, pois isso acarretaria no surgimento de novos buracos e crateras em vários bairros e o município não daria conta.

Ele, porém, está otimista quanto a essa situação, pois, de acordo com previsões, meteorológicas, ainda há um bom período de estiagem pela frente.

“Caso aconteça o pior, o departamento jurídico da prefeitura estudará a melhor forma de contornar a situação”, garante, referindo-se a contratos de emergência mediante autorização do TCE (Tribunal de Contas do Estado).

Carros desviam de buracos cheios de água, no mês de março, que foi bastante chuvoso. "Prefeitura dá conta se não chover", afirma secretário. (Foto: Alcides Neto)
Carros desviam de buracos cheios de água, no mês de março, que foi bastante chuvoso. "Prefeitura dá conta se não chover", afirma secretário. (Foto: Alcides Neto)

Licitação – Nesta segunda-feira (18), total de 21 empreiteiras apresentaram propostas para disputar os 7 contratos com a prefeitura para execução dos serviços de tapa-buraco.

A nova licitação teve valor reduzido para R$ 43 milhões.

Lançado em 28 de abril, o edital 004/2017 previa gastos de até R$ 47,4 milhões. Mas o TCE suspendeu o procedimento no mês de maio por suspeita de irregularidades.

A concorrência foi liberada pelo tribunal em 13 de julho, após ficar parada por 49 dias.

A prefeitura pretende pagar no máximo R$ 8.280.969,26 para um ano de tapa-buraco na região do Anhanduizinho, R$ 7.299.667,59 para a área do Bandeira, R$ 5.242.697,00 para o serviço no Centro, R$ 6.161.325,89 para o Imbirussu, R$ 5.282.414,00 para a região do Lagoa, R$ 6.132.151,87 para o Prosa e R$ 5.427.210,37 para o Segredo.

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