Preso por execução, "Tonzinho do Lageado" já foi acusado de tráfico e receptação
Eriton Amaral de Souza tem várias passagens pela polícia, desde quando era adolescente
Preso na manhã de ontem (21) por executar Matheus Pompeu Dias, de 40 anos, no Jardim Montevidéu, Eriton Amaral de Souza, de 31 anos, o “Tonzinho”, já foi acusado de matar desafeto com cerca de 30 tiros em janeiro de 2018.
Na ocasião, Robson Genovez Baldonado, de 26 anos, conhecido como “Favela”, foi assassinado na Borracharia Tiliba, na Avenida Doutor Nasri Siufi, no Bairro Lagoa Parque. Neste caso, por falta de provas, a Justiça impronunciou Eriton, ou seja, ele não foi levado à julgamento.
O rapaz tem extensa ficha criminal e já respondeu também a processos por tráfico de drogas, receptação e homicídio na forma tentada. Pelo crime de ontem, Eriton foi preso em flagrante por policial militar do Batalhão de Choque que seguia para casa e presenciou a execução. Na DHPP (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios e de Proteção à Pessoa), Eriton se reservou ao direito de falar somente em juízo.
Borracharia - Robson foi assassinado durante confraternização de família. Na ocasião, testemunhas relataram que Eriton chegou ao local numa motocicleta e antes de qualquer reação da vítima atirou várias vezes. Após a ação, o atirador subiu na moto e fugiu junto com o comparsa que o aguardava em frente à borracharia. A vítima morreu nos braços da esposa gestante.
Montevidéu - Rixa na penitenciária motivou o assassinato na manhã de ontem, segundo relatos de Eriton, preso em flagrante por policial do Choque à paisana que presenciou o crime. O caso aconteceu na Avenida Ana Rosa Castilho Ocampos, no Jardim Montevidéu, bairro localizado na saída para Cuiabá.
Matheus morreu no local, dentro do Fiat Uno que dirigia. Conforme o tenente-coronel Rigoberto Rocha, comandante do Batalhão de Choque, o assassino relatou que o desentendimento entre os dois começou na cadeia, quando cumpriam pena juntos.
Alvo - Matheus já havia sido alvo de atiradores, em abril de 2020, mas os autores acabaram matando a esposa dele por engano. Sônia Estela Flores dos Santos estava no carro da família, um Chevrolet Celta, ao lado do marido e com a filha de 4 meses no colo, quando foi ferida pelos disparos feitos por homens em uma motocicleta.
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