Pronto no fim do mês, Hospital do Trauma busca dinheiro para funcionar
"Esperamos sensibilizar o ministro da Saúde, o presidente e a nossa bancada federal", diz prefeito
Com previsão de ficar pronto no fim de dezembro, o Hospital do Trauma agora protagoniza debate sobre o custeio, que deve ser compartilhado entre União, governo do Estado e prefeitura de Campo Grande. “Cada ente federado terá que ajudar. Quando finalizar a obra, vamos discutir modelo de compartilhamento de custeio”, afirma o governador Reinaldo Azambuja (PSDB).
Ele não detalhou valores e informa que primeiro deve ser definido o montante a ser repassado pelo Ministério da Saúde. “Não é bom falar em números agora. Depende de quanto o ministério vai aportar por mês”, diz Azambuja.
O custeio tinha previsão inicial de R$ 6 milhões. Contudo, o Ministério da Saúde solicitou um plano operativo geral. Conforme a assessoria de imprensa da Santa Casa, o novo levantamento está em execução.
Nesta quinta-feira (dia 7), o prefeito Marquinhos Trad (PSD) também destacou a expectativa sobre o aporte de recursos do governo federal. “Esperamos sensibilizar o ministro da Saúde, o presidente e a nossa bancada federal. Porque nos entregar o Hospital do Trauma é uma conquista, mas temos que aparelhá-lo, equipá-lo e mantê-lo. O governo federal deve honrar com isso aí”, afirma.
Para reforma e conclusão do hospital, ao lado da Santa Casa, foram investidos R$ 8,4 milhões - R$ 3,2 milhões da prefeitura, R$ 2,5 milhões do Ministério da Saúde, R$ 1,6 milhão do governo do Estado e R$ 890 mil da ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande), que administra a Santa Casa.
O espaço será destinado a pacientes politraumatizados, principalmente vítimas de acidente. Tecnicamente, o nome é Unidade do Trauma, porque tem estrutura interligada com a Santa Casa, compartilhando setores como cozinha, lavanderia e administração.