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Capital

Protesto de movimentos sindicais reúne 2 mil pessoas na área central

Professores paralisaram as aulas para realizar manifestação

Leonardo Rocha e Chloé Pinheiro | 22/09/2016 10:31
Protesto dos professores e outros sindicatos seguem para principais ruas da cidade (Foto:Chloé Pinheiro)
Protesto dos professores e outros sindicatos seguem para principais ruas da cidade (Foto:Chloé Pinheiro)
Foi realizada uma assembleia na ACP, antes da passeata começar (Foto: Chloé Pinheiro)
Foi realizada uma assembleia na ACP, antes da passeata começar (Foto: Chloé Pinheiro)

O protesto organizado pela ACP-MS (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública), com a presença de outros sindicatos da área da segurança e saúde, reúne 2 mil pessoas na área central, de acordo com a organização do evento. Eles criticam projetos que estão no Congresso Nacional, que podem "retirar direitos dos trabalhadores".

O evento começou com uma assembleia na ACP e neste momento segue para passeata nas principais ruas de Campo Grande. Eles começaram pela rua Rui Barbosa, depois segue na Avenida Afonso Pena, 14 de Julho, Cândido Mariano e depois chegam na 13 de Maio. A chegada será na praça Ary Coelho.

Para organizar o trânsito, equipes da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) estão no local, acompanhando a manifestação dos sindicalistas. A Polícia Militar também está no local, mas ainda não divulgou previsão de público. Os integrantes estão entregando uma carta às pessoas, que explica porque os projetos PL 257 e PEC 241 podem "prejudicar os direitos dos trabalhadores" e toda sociedade.

A PL 257 trata da renegociação da dívida dos estados com a União, prevendo corte de gastos e a não realização de concurso durante determinado período, já a PEC 241 estabelece um teto para gastos no poder público, que envolve setores como saúde e educação.

"Este ato tem a intenção de chamar a atenção da população, sobre estes projetos que podem retirar os direitos do trabalhador e prejudicar a todos. As pessoas não acreditam que podem perder saúde, segurança e educação, estamos aqui para alertar", disse Lucílio Nobre, presidente da ACP.

Ele ponderou que estas manifestações estão ocorrendo em todo País e que existe uma articulação nacional dos movimentos sindicais da área de segurança, saúde e educação para realizarem uma greve geral. Por causa da manifestação, os alunos das escolas municipais e estaduais estão sem aula em Mato Grosso do Sul.

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