Quase seco, trecho do Córrego Reveillon precisa de recursos para virar piscinão
Intervenção estava prevista em projeto de desassoreamento de Lago do Parque das Nações, mas prefeitura tem apenas R$ 4 milhões
Anunciado como parte do projeto de desassoreamento do lago do Parque das Nações Indígenas, a transformação de trecho do Córrego Reveillon, nos altos da Avenida Mato Grosso, em piscinão ficará só para 2020. O motivo, conforme o prefeito Marcos Trad, é a insuficiência de recursos para executar toda a obra. Há disponível até o momento, apenas R$ 4 milhões do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Mata do Jacinto, etapa D.
De responsabilidade da prefeitura, a obra para melhoria do sistema de drenagem da região do Parque dos Poderes ainda carece de licitação. Conforme a Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviço Público), a previsão é que o edital de concorrência seja aberto em novembro.
Apesar da perspectiva de retomada da obra, em agenda pública na última quinta-feira, o prefeito não comentou sobre prazos para iniciar o projeto. “Aquilo lá é uma bacia de contenção. Nós estamos atrás de recursos. Eu não sei o valor exato”, ressaltou.
Em maio deste ano, a prefeitura anunciou parceria com o governo do Estado para recuperação de lagos do Parque das Nações Indígenas, localizado na Avenida Afonso Pena. A previsão era investir R$ 8 milhões, sendo R$ 5 milhões por parte do Município e R$ 3 milhões do governo do Estado.
Dentro deste projeto, relativo ao trecho do Córrego Reveillon, foi feito apenas o desassoreamento das nascentes, concluído em agosto. Foram retirados aproximadamente 4 mil metros cúbicos de areia, numa operação que mobilizou duas máquinas retroescavadeiras e 8 caminhões.
As águas do Réveillon, que desaguam no Prosa , e mais o Joaquim Português, formam os lagos do Parque das Nações. Portanto, a ideia de dar solução definitiva ao problema de desassoreamento do logo go parque, depende das melhorias neste trecho.
Para salvar o lago - O projeto de revitalização tinha como principal objetivo desassorear o lago do Parque das Nações. A situação de degradação chegou a ser alvo de protesto de frequentadores do espaço de lazer. O local recebe cerca de 5 mil pessoas por semana.
Com a promessa de colocar em prática soluções de longo prazo, já que o problema do assoreamento do espaço é recorrente, prefeitura e governo traçaram uma série de melhorias para o parque.
O Município diz que a parte dele já terminou. O governo diz que vai aproveitar a ocasião para desenvolver um novo projeto arquitetônico no entorno do lago. Iniciada em junho deste ano, a previsão era de 120 dias para execução das obras.