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Capital

Rose diz não temer ataques e que evitará enfrentamento durante a campanha

Michel Faustino | 05/07/2016 17:20
A vice-governadora Rose Modesto (PSDB) durante visita ao Campo Grande News na tarde desta terça-feira. (Foto: Marina Pacheco)
A vice-governadora Rose Modesto (PSDB) durante visita ao Campo Grande News na tarde desta terça-feira. (Foto: Marina Pacheco)

A vice-governadora Rose Modesto (PMDB), pré-candidata à Prefeitura de Campo Grande, afirmou, durante visita ao Campo Grande News nesta tarde, que não teme ser alvo de ataques de possíveis adversários, entretanto deve evitar a 'troca de acusações' comuns durante a campanha eleitoral.

“Nossa campanha não será baseada em ataques, apesar de existirem razões para tanto se a gente olhar alguns que tem se colocado como pré-candidatos. Mas, quem tem que dar resposta sobre qualquer acusação é o MPE (Ministério Público Estadual), MPF (Ministério Público Federal) ou a Polícia Federal”, disse.

Quanto as informações que circulam, principalmente em redes sociais, sobre o seu suposto envolvimento nas articulações para cassar o mandato de Alcides Bernal (PP), que levaram o MPE a desencadear a Operação Coffee Break, Rose reitera que não foi apontado nenhum crime praticado por ela.

“As investigações começaram em 2014, e todos os vereadores participaram da sessão de cassação no dia 12 de março, ou foram ouvidos ou poderão ser. Depois de dois anos, o órgão apresentou a denúncia à Justiça que não aparece meu nome. Está no documento que não há nenhum ilícito de minha parte”, diz.

Segundo Rose, algumas gravações feitas à época incluídas no inquérito são utilizadas de forma maliciosa por algumas pessoas, entretanto que nada comprovam. “Esses áudios foram utilizados contra mim até mesmo na campanha ao governo do Estado, mas quando você ouve atentamento vê quem não existe nenhum crime. Eu não barganhei meu voto para cassar o Bernal e se o processo estivesse ocorrendo hoje eu votaria novamente pra ele sair”, disse.

Conforme a vice-governadora, à época, foram apontados mais de nove crimes de improbidade praticados por Bernal e seu voto foi fundamentado com base em relatório da chamada CPI do Calote.

“ Sabemos que isso faz parte do jogo, mas eu estou tranquila. Eu por exemplo, não responde nenhum processo, já o Bernal é réu em mais de 19. Agora, a cidade não aguenta mais essa discussão e quer propostas que possam ser realizadas, não apenas discursos. Acredito que o eleitor não será levado por essas inverdades divulgadas na internet e por esses fakes. A população saberá separar o certo do errado e não colocará todos em um mesmo balaio”, finaliza.

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