Seco, lago do Parque das Nações entra na última fase de revitalização
Obras de revitalização visam, principalmente, evitar assoreamento no local, que é um dos principais cartões postais da cidade
Para ser recuperado, o lago do Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, precisou secar novamente, pela segunda vez. A primeira foi em julho de 2019. Depois, ele voltou a receber água, mas o governo já havia anunciado que seria necessário esvaziar de novo.
Na manhã de hoje, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) visitou as obras no local, que está fechado ao público, o que facilita a conclusão da obra. Ele ressaltou a necessidade de que as águas fossem contidas para “embelezar” o cartão postal da Capital.
As obras, orçadas em R$ 617,8 mil, preveem a recomposição da estrutura do gabião na barragem do lago principal para estabilizar a estrutura e impedir o desprendimento das pedras e o consequente assoreamento. O nível de água do lago deve voltar à normalidade de acordo com o andamento da construção.
“Nós tivemos que secar o lago do parque para fazer toda a recomposição. Às vezes as pessoas passam aqui e vêm o lago seco, mas essas obras eram essenciais, principalmente, porque é o que embeleza o Parque das Nações Indígenas”, ressaltou o governador.
Azambuja ainda lembrou que a recomposição do gabião poderá ser feita em segurança, já que o lago está seco. “Já nos próximos dias estaremos fazendo isso (recomposição do gabião), com total segurança, com a melhor qualidade, com uma proteção do serviço que foi feito aqui”.
Entre outras ações no mesmo projeto de revitalização, está a recuperação da escultura do Cavaleiro Guaicuru, que já foi feita pelo próprio autor da peça, o artista plástico sul-mato-grossense, Anor Mendes.
“Estamos fazendo a parte de recuperação do lago, referente à barragem. Além disso, a barra da ponte deste local já foi recuperada. Foram também recuperados os decks do lago e a escultura do Cavaleiro Guaicurus, inclusive pelas mãos do próprio”, comentou o gerente de Unidades de Conservação do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), Leonardo Tostes Palma.
Os reparos estão sendo executados pela construtora Lyon, que venceu a licitação e o valor estimado da obra é de R$ 617.846,19.