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Capital

Sem acordo com médicos, enfermeiros e odontólogos podem ter reajuste prejudicado

Na segunda os profissionais de enfermagem se reúnem para deliberar se estarão abertos à nova proposta

Lucas Junot | 24/06/2017 13:19
Prefeito, vereadores e representantes das três categorias se reuniram neste sábado (24) (Foto: Lucas Junot)
Prefeito, vereadores e representantes das três categorias se reuniram neste sábado (24) (Foto: Lucas Junot)

Trabalhadores da enfermagem de Campo Grande vão se reunir na próxima segunda-feira (26), em assembleia da categoria, para deliberar sobre a possibilidade de uma nova proposta de reajuste salarial. Junto a médicos e odontólogos, eles se reuniram neste sábado (24) com o prefeito Marquinhos Trad (PSD).

Inicialmente, a Prefeitura propôs aumento salarial para os enfermeiros para R$ 4.030,13, em virtude da incorporação do abono de R$ 752,83 e do adicional de produtividade do SUS, de R$ 1.210,00. Os salario dos técnicos seria fixado em R$ 1.628,03, com a incorporação da produtividade SUS, no valor de R$ 385.

Como os médicos não entraram em consenso com o Executivo, uma nova proposta será apresentada às categorias na quinta-feira (29). O ponto que congrega os profissionais é, por exemplo, três profissões são regidas pela mesma letra, portanto um reajuste na letra A15 afetaria médicos, odontólogos e veterinários.

Greve – Os médicos já rejeitaram duas propostas de reajustes e seguem sem aumento de salário definido.

A segunda proposta da prefeitura foi de 6% de reajuste no plantão e 30% na gratificação por desempenho. A discussão sobre o reajuste salarial já dura quase 2 meses, sendo que os médicos solicitaram aumento de 27,5%, inicialmente.

Eles alegam que o valor pedido corresponde à correção da inflação dos últimos 3 anos. No detalhamento dessa proposta, apresentado na terça, a categoria considerou a inflação de 22,94% de 1º de maio de 2014 a 29 de fevereiro deste ano, mais a inflação prevista para 2017, que é 4,15%.

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