Sem consenso, ACP e prefeitura marcam nova reunião sobre reajuste de 10,39%
Propostas do Executivo, Câmara Municipal e da própria Associação serão apresentadas
O cumprimento do reajuste salarial dos professores de Campo Grande de 10,39% ainda não tem definição. Reunião desta quinta-feira (19) entre a ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública) e o Município não chegou a um consenso. Ficou determinado novo encontro na próxima terça-feira (24), na qual a Associação, a Câmara Municipal e a Prefeitura irão apresentar propostas que posteriormente serão apresentadas à classe em assembleia geral.
“Esta nova reunião será para sair com entendimento e levar à categoria em assembleia o cumprimento dos 10,39%. Na sequência já vamos marcar as reuniões de tratativas para o cumprimento do piso 2023 e 2024”, disse o presidente da ACP, Gilvano Bronzoni.
O impasse se estende desde o final do ano passado, quando a categoria chegou a deflagrar greve e só voltou às atividades por determinação judicial depois que a prefeita Adriane Lopes (Patriota) ingressou com ação. Vale lembrar que o aumento salarial é previsto em lei de 2022, sendo assim, o piso por 20 horas semanais passa de R$ 3,3 mil para 3,8 mil.
Mais - Também ficou determinada reunião com o secretário Municipal de Educação, Lucas Bitencourt, na tarde desta sexta-feira (20) para tratar sobre processo seletivo de professores e a lotação para o ano letivo de 2023, que terá início no dia 8 de fevereiro.
De acordo com o calendário escolar, a apresentação dos educadores e a realização da jornada pedagógica, espécie de preparação dos profissionais para o começo das aulas, ocorrem entre o dia 1° e 7 do mesmo mês. A previsão é de que sejam 200 dias letivos, com término das atividades em 18 de dezembro, com aplicação do exame final em 19, 20 e 21 do último mês do ano.