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Capital

Sem demanda suficiente, maternidade das Moreninhas corre o risco de fechar

Centro cirúrgico do Hospital da Mulher está interditado há três meses. Protesto, na manhã desta quarta-feira, pediu a reabertura do local

Richelieu de Carlo | 08/03/2017 13:35
Placa em frente ao Hospital da Mulher (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)
Placa em frente ao Hospital da Mulher (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)

O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), afirmou que a Maternidade das Moreninhas, o Hospital da Mulher, na região sul da Capital, corre o risco de fechar. Ele declarou, durante agenda pública, na manhã desta quarta-feira (8), que o número de partos no local é insuficiente para garantir a manutenção das atividades.

“É uma decisão técnica com respaldo do Governo Federal. Não podemos manter equipes com atividade de dois, três, quatro partos por dia”, justificou Marquinhos. “Tem tudo para ser encerrada. O fluxo é muito diminuto e não atinge as metas determinadas pelo sistema federal”.

Ainda segundo o chefe do Executivo, a prefeitura disponibiliza viaturas para levar as gestantes que são atendidas pela maternidade para os locais mais próximos, onde possam ter o atendimento necessário.

Protesto – Na manhã de hoje, Dia Internacional da Mulher, diversas mulheres protestaram em frente à unidade de saúde contra o seu fechamento e pela retomada de realização de partos no centro cirúrgico, que estão parados há três meses, por interdição da Vigilância Sanitária.

No dia 1º de dezembro de 2016, a Vigilância Sanitária Estadual, em ação conjunta com a Vigilância Sanitária Municipal, interditou as salas de cirurgia do Hospital da Mulher Vó Honória Martins Pereira, devido às condições insalubres encontradas no local para a realização de partos e outros procedimentos.

Mulheres protestam em frente à maternidade. (Foto: Silas Souza)
Mulheres protestam em frente à maternidade. (Foto: Silas Souza)
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