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Capital

Sem resposta de Bernal, manifesto em frente à Prefeitura começa a esvaziar

Michel Faustino e Alberto Dias | 08/04/2016 12:01
Servidores na frente da Prefeitura na manhã de hoje. (Foto: Alberto Dias).
Servidores na frente da Prefeitura na manhã de hoje. (Foto: Alberto Dias).

O impasse quanto ao reajuste salarial dos servidores públicos municipais ainda não tem data para terminar. Centenas de servidores participaram de manifesto em frente à prefeitura de Campo Grande durante toda a manhã desta sexta-feira (8) e sem uma resposta formal do prefeito Alcides Bernal (PP) o grupo começou a se dispersar.
A manifestação perdeu força pelo fato de algumas categorias já terem aceitado o reajuste de 9.57% proposto pelo Executivo que seria concedido em duas parcelas sendo 3.57% em maio e os 6% restantes em dezembro.

O presidente do Sisem (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais), Marcos Tabosa, os servidores concordaram em ceder ao máximo para apresentar uma proposta razoável ao prefeito.

Tabosa explica que o sindicato se propôs a reduzir o número de reivindicações, entre elas: pedidos de insalubridade; progressão de categorias. A única exigência, segundo o sindicalista, é quanto o aumento no valor da bolsa-alimentação de R$ 190 para R$ 600. Ainda que seja elevado em 5% o índice do pró-funcionário, passando de 40% para 45%.

Conforme o sindicalista, o prefeito sinalizou que pretende dobrar o valor da bolsa-alimentação dos administrativos e aumentar em 20% a produtividade SUS. Tabosa reitera que está aguardando uma posição do prefeito para definir os próximos passos do movimento.

“Se ele assinar esse documento a greve dos agentes comunitários não deve acontecer a partir do dia 18 de abril como está prevista”, disse o sindicalista.

Engenheiros, arquitetos e tecnólogos que atuam no município devem se reunir hoje a partir das 16h30 com o secretário de Administração Ricardo Ballock para tratar das negociações. As categorias pretendem discutir propostas com o Executivo e deve aguardar resposta até a próxima semana.

Conforme o Sisem, os enfermeiros e guardas municipais já aceitaram o reajuste escalonado proposto pela Prefeitura e não participam dos protestos que hoje estão concentrados nos administrativos da Educação. Aproximadamente 750 servidores estão parados o que gera uma redução de 40% nos serviços.

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