Sequestrada pelo marido foi agredida e ameaçada com pistola turca
No carro do autor polícia encontrou arma calibre 9 mm e 13 munições intactas; ele usava documento falso
Após ser obrigada a entrar na caminhonete do marido de 40 anos, mulher de 38 anos foi agredida e ameaçada com uma pistola 9 milímetros de fabricação turca. O caso aconteceu na manhã deste sábado (26), no Bairro Nova Lima, mas o autor acabou sendo preso e a vítima resgatada após cerco policial na Avenida Ministro João Arinos, região do Bairro Jardim Noroeste.
Equipes da PM (Polícia Militar) foram acionadas pelo 190 por volta das 7h. Uma familiar da vítima relatou que a mãe e o companheiro haviam tido uma discussão e o homem obrigou a mulher a entrar em sua caminhonete S10 branca. Em seguida, saiu do local armado com a vítima.
OS policiais, então, deram início às buscas e conseguiram encontrar o veículo na região da BR-163 na altura do viaduto que dá acesso à Avenida Ministro João Arinos. O condutor, para tentar fugir da abordagem, foi para a pista que dá acesso aos bairros, mas acabou parando após os sinais sonoros das viaturas. Foram cerca de sete equipes militares na ação.
Ainda conforme apuração, o homem desceu do veículo com as mãos na cabeça e os policiais foram falar com a mulher, que relatou ter sido agredida pelo marido e também ameaçada com a pistola que foi encontrada dentro da caminhonete. A arma, de fabricação turca, não tinha registro e estava com 13 munições intactas.
Ao ser questionado, o homem não quis dizer seu nome e no carro foram encontrados documentos de outra pessoa, porém a mulher já havia dito qual era a verdadeira identidade do marido, que constava como foragido no sistema policial. O casal foi encaminhado para a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), mas a vítima não quis representar criminalmente contra o autor.
Ela relatou que os dois estão juntos há três anos e não têm filhos em comum. Ela também não quis pedir medida protetiva e foi orientada pela equipe sobre o prazo para solicitar os serviços. Além disso, foi orientada a comparecer no CEAM (Centro Especializado de Atendimento à Mulher) para acompanhamento psicossocial.
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