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Capital

Sesau e sindicato dos médicos buscam flexibilizar horários em unidades de saúde

Medida atenderá profissionais de especialidades, com o intuito de aumentar o número de atendimentos

Liniker Ribeiro | 29/08/2018 18:15
Prefeito Marquinhos Trad - com camisa azul no canto de cima - ao lado de juiz e representantes do sindicato dos médicos, MP e PGM (Foto: Paulo Francis)
Prefeito Marquinhos Trad - com camisa azul no canto de cima - ao lado de juiz e representantes do sindicato dos médicos, MP e PGM (Foto: Paulo Francis)

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) e o Sindicato dos Médicos de Campo Grande terão 30 dias para planejar medidas justificáveis em relação a mudanças que dizem respeito ao ponto eletrônico instalado em unidades de saúde da Capital. O objetivo das partes é que haja flexibilização nos horários dos médicos de especialidades para que, em contrapartida, a produtividade dos profissionais aumente.

O prazo foi definido em audiência de conciliação, realizada na tarde desta quarta-feira (29), na 2ª Vara de Direitos Difusos da Capital. Além do juiz David de Oliveira Gomes Filho, participaram representantes da prefeitura, como o secretário de Saúde Marcelo Vilela, do SinMed, do Ministério Público e da Procuradoria Geral do Município. O prefeito Marquinhos Trad acompanhou o início da reunião.

No encontro, realizado a portas fechadas, a retirada dos equipamentos que controlam os horários dos médicos não entrou em pauta. “Na urgência e na emergência, o ponto vai ter que funcionar e com carga horaria realmente”, deixou claro Vilela.

A sindicato dos profissionais, inclusive, está de acordo com a decisão. “O sindicato não entrou com uma ação contra os pontos, é favorável ao ponto, agora como é uma coisa nova, nós estamos aliando setores que foram mais impactados com a iniciativa. Nessas partes, onde der para aumentar em número de horário e de atendimento, é isso que nós vamos fazer”, afirmou o presidente do SinMed, Flávio Freitas Barbosa.

Antes de serem apresentados ao juiz, as medidas também serão analisadas pela PGM e o MP. “Nós buscamos um entendimento, surgiram algumas possibilidades que serão formatadas, tanto sob o ponto de vista médico e depois, juridicamente, para trazer uma proposta cabível para que tenha uma solução quanto a instalação do ponto e um equilíbrio em termos de impacto para a população”, revelou Alexandre Avalo, procurador-geral do município.

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