Caso Marielly: sofrimento da família marca fim da angústia
Fim da esperança, mas fim da angústia. A família da estudante Marielly Barbosa Rodigues, 19 anos, vive o sofrimento da perda com o reconhecimento do corpo encontrado em Sidrolândia e espera agora o desfecho das investigações da polícia para saber o que aconteceu.
Depois de receberem a notícia da identificação do corpo, os familiares de Marielly permaneceram reunidos no condomínio onde moram a mãe e a irmã da estudante.
Os pais, muito abalados, disseram que não tinham condições de falar a respeito da identificação do corpo, mas manifestaram a gratidão ao apoio que receberam da imprensa durante todo o tempo de sumiço da estudante.
O tio de Marielly, Euzébio de Oliveira, 41 anos, mora em Alto Taquari (MT), onde é secretário de Fazenda, e disse que já tinha certeza de que o corpo encontrado era de Marielly desde que viu as fotos publicadas pelo site Sidrolandianews. “Mas a gente ainda tinha esperança de que ela pudesse estar viva”, comentou.
O tio disse ainda que a família não tem ideia do que possa ter acontecido. “A gente aguarda as investigações da polícia e agora começa uma outra etapa, a de procurar por esclarecimentos e por Justiça”, comentou.
Toda a vizinhança recebeu com tristeza a confirmação da morte da estudante. “Ela sempre foi uma menina tranquila, com comportamento sossegado, e a gente nem imagina o que possa ter acontecido”, diz o motorista Valter Barbosa dos Santos, 42 anos, vizinho de Marielly.
A família recebeu da polícia a informação de que o corpo será liberado na sexta-feira (17). Ainda de acordo com o tio da jovem, como a maior parte da família não é de Campo Grande, o sepultamento deverá ser feito ou em Alto Taquari, onde também mora o pai de Marielly, ou em Costa Rica, onde ela nasceu e onde vivem os avós dela.