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Capital

Tapa-buraco passa, mas ignora 200 metros na frente de órgão de trânsito

Natalia Yahn | 09/02/2016 13:47
Veículo escuro sobe na "calçada" para desviar das crateras. Ao fundo é possível ver asfalto que teve buracos tapados, somente até a entrada do Detran-MS. (Foto: Allan Nantes)
Veículo escuro sobe na "calçada" para desviar das crateras. Ao fundo é possível ver asfalto que teve buracos tapados, somente até a entrada do Detran-MS. (Foto: Allan Nantes)

A operação tapa-buraco na Avenida Euler de Azevedo, na frente do Detran-MS (Departamento de Trânsito de Mato Grosso do Sul), deixou de fora aproximadamente 200 metros da via, da entrada principal até o fim do muro onde fica o pátio do órgão. A principal dúvida em relação a área é onde termina a avenida – de responsabilidade da Prefeitura – e começa a rodovia MS-080 – gerida pelo Governo do Estado.

Reportagem do Campo Grande News publicada 20 dias atrás mostrou que, na região da saída de Campo Grande para Rochedo, várias ruas estão tomadas por buracos. Agora, ainda que o serviço de tapa-buraco tenha passado, motoristas continuam sem ter como desviar, restando como única opção escolher em qual cratera cair.

A via dá acesso à rodovia MS-080, que supostamente começa após o fim do prédio do Detran-MS, mas o local ainda tem muitos buracos, o que obriga os condutores a desviarem por cima da “calçada”. Para quem passa por lá, é fácil ver as áreas da avenida que tiveram os buracos tapados. Até a entrada do Detran a via foi recuperada, mas metros depois a via continua danificada.

Para conseguir trafegar no local, os condutores de carros, motos e caminhões precisam reduzir a velocidade e atravessar o trecho de crateras sem provocar grandes estragos. Alguns também chegam a invadir a pista contrária.

O caseiro Caetano de Amorim, 47 anos, mora a poucos metros antes de entrada do Detran-MS. “Passou o tapa-buraco, mas para frente está tudo igual. Não tem nem como passar”, disse.

A Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação) foi procurada pela reportagem para informar se há previsão de uma nova ação de tapa-buraco no local, porém por conta do Carnaval o município decretou ponto facultativo e a solicitação de informações não foi respondida.

No início do ano, o secretário de Estado de Infraestrutura e diretor-presidente da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), Marcelo Miglioli, garantiu que as obras na avenida deveriam começar até março.

O valor total do contrato é de R$ 14,7 milhões e o prazo para a execução será de um ano, contado a partir do início dos trabalhos no canteiro de obras. O lote 1 que compreende dois quilômetros e meio vai da Avenida Presidente Vargas até um trecho além do Detran/MS e o lote 2, que começa antes do Centro de Pesquisa da Agraer e segue até o o anel rodoviário na saída para Rochedo.

Uma das empresas que irá assumir a obra é a Construtora Industrial São Luiz S/A, que cobrou R$ 6.106.804,71 pela duplicação de um trecho de 4,5 quilômetros da avenida, que começa na Avenida Presidente Vargas, passa em frente do Campus daUEMS e termina na MS-080.

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