Temporais causaram mais estragos em buracão do córrego Réveillon
Parte da estrutura de alvenaria usada na tubulação pluvial desmoronou; No local, o leito do Córrego deu lugar a um amontoado de pedregulhos
As chuvas das últimas semanas causaram mais estragos no buracão formado no Córrego Réveillon, no encontro das Avenidas Mato Grosso e Hiroshima, no Carandá Bosque –quase na entrada do Parque dos Poderes. Parte da estrutura que resta, que seria usada em um piscinão, foi danificada e um banco de areia se formou depois dos temporais registrados em 26 de fevereiro.
No local, o leito do Córrego deu lugar a um amontoado de pedregulhos. Parte da estrutura de alvenaria usada na tubulação pluvial desmoronou.
A poucos metros dali, na “curva” que ligaria o piscinão à rede de drenagem sob a Mato Grosso, bancos de areia se acumularam por onde, antes, passava apenas água –algo que não estava ali em 8 de fevereiro, quando o Campo Grande News já relatou o desmoronamento das paredes do piscinão.
Existe um projeto em elaboração para conter que a enxurrada cause alagamentos na região norte do Parque das Nações Indígenas, mas que ainda está em elaboração.
O secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos da Capital, Rudi Fiorese, disse que o projeto está na fase final de elaboração ao projeto que será apresentado na CEF (Caixa Econômica Federal).
Os recursos serão retirados dos R$ 11 milhões destinados à etapa D da Mata do Jacinto. “Mudamos o projeto, mas o objetivo é o mesmo, a detenção dos sedimentos e regulamentar vazão”, explicou Fiorese. O local está sendo monitorado para conter desmoronamentos.
Piscinão – antes do canal, a ideia era construir um piscinão que ocuparia uma área de 600 metros. O município avançou em frentes de pavimentação e drenagem na região norte da cidade, mais especificamente na Etapa D do projeto Mata do Jacinto –que contemplou também a implantação de sistemas de escoamento na Avenida Desembargador Leão Neto do Carmo, no Parque dos Poderes.