Testemunha reafirma que assassino de Mayara mentiu no dia do crime
Mulher pediu para não depor na frente de Luís Alberto e repetiu a versão do que teria ocorrido no dia
Três testemunhas foram ouvidas pela Justiça na tarde desta segunda-feira (30) no caso da musicista Mayara Amaral, assassinada aos 27 anos, a golpe de martelo por Luís Alberto Bastos Barbosa, de 29 anos, em julho do ano passado. Uma funcionária do motel onde ocorreu o crime reafirmou que o rapaz mentiu no dia do crime.
A funcionária pediu para não depor na frente de Luís Alberto e repetiu a versão do, segundo ela, ocorreu naquele dia. A mulher contou que ele havia pedido cigarros no quarto onde estava e posteriormente foi pagar a conta. Quando conferiu tudo no quarto sentiu falta da acompanhante e viu que havia gotas de sangue.
Porém, como ele havia dito que Mayara tinha saído com o pai ainda durante a madrugada, devido a uma suposta hemorragia, a funcionária alertou o rapaz que teria de pagar somente uma taxa de R$ 10. Também contou que não desconfiou da possibilidade de ter ocorrido um crime.
A Justiça aceitou que Luís Alberto passe por exames de insanidade mental, antecipando de 5 de outubro para 7 de agosto . A defesa alega que o rapaz estava sob efeito de drogas no momento em que cometeu o crime e sobre crises de abstinência constantes no presídio.
Mayara foi morta no quarto do motel Gruta do Amor, na Euler de Azevedo, e o corpo foi encontrado parcialmente carbonizado na estrada que dá acesso a cachoeira conhecida como “Inferninho”, na Capital.