Transmissor de doenças, pombo gera 20 ocorrências mensais no CCZ
Todos os meses, o CCZ (Centro de Controle de Zoonozes) de Campo Grande registra ao menos 20 chamados, entre solicitações e denúncias, relacionados à presença de pombos em locais públicos e privados.
A coordenadora do órgão, Silvia Barbosa do Carmo, ressalta que a população deve denunciar a presença das aves que podem ser propagadoras de doenças, como a toxoplasmose, além de vírus e bactérias.
“O desafio de Campo Grande são as estruturas altas. Todos os bairros têm uma escola, um ginásio ou um prédio que tem edificações favoráveis ao alojamento das pombas e também aglomeração de pessoas que provêm alimentos”.
A vedação das vigas é uma das formas de evitar o alojamento das pombas, ou mesmo instalação de espículas que dificultem o pouso nas estruturas. Em ginásios, que também são pontos críticos, a orientação é a varreção constante para retirada de restos de alimentos. Outros pontos de concentração recorrentes são os grandes atacados.
As denúncias de presença de pombos podem ser feitas pelo telefone 3313-5000. As equipes de fiscalização seguem aos locais para constatação e orientação do responsável e, se o problema não for sanado, há sujeição à multa.
Seminário - Em setembro do ano passado, a OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil), promoveu um seminário com foco na questão jurídica relacionada aos crimes ambientais e em relação às empresas que se utilizam de métodos ilegais para exterminar as aves. Além disso, em discussão a criminalização de quem contribui para a proliferação das aves.
De acordo com o CCZ, a alimentação voluntária é coibida sistematicamente. Pelo menos um caso é denunciado a cada mês.