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Capital

Último trecho interditado é liberado e obra na 14 de Julho entra na reta final

Fechamento no trânsito termina nesta segunda-feira e até palco de evento a via foi no último final de semana

Tainá Jara | 02/09/2019 16:15
Cruzamento da 14, entre a Dom Aquino e Barão do Rio Branco será liberado na noite desta segunda-feira (Foto: Paulo Francis)
Cruzamento da 14, entre a Dom Aquino e Barão do Rio Branco será liberado na noite desta segunda-feira (Foto: Paulo Francis)

O trânsito já está completamente liberado e a obra da nova Rua 14 de Julho entra na reta final. A Engepar, empresa responsável pelo projeto, anunciou hoje a abertura do último trecho interditado para veículos, entre as ruas Barão do Rio Branco e Dom Aquino. No entanto, a fase de retirada dos fios, para implantação de fiação subterrânea, está prevista para começar apenas no final de setembro, por isso, a inauguração é prevista apenas para 29 de novembro.

A fiação subterrânea está entre as principais novidades do projeto e faz parte das medidas que devem mudar consideravelmente o aspecto da rua. 

Conforme a prefeitura, além da fase de retirada dos fios, ainda falta a implantação do paisagismo, a conclusão das calçadas e do mobiliário. A jardinagem também será iniciada neste mês. Serão mais de 130 árvores, a lista de mudas inclui ipês (sendo 6 amarelo, 12 branco e 10 roxo), jacarandá, aldrago, palmeiras, abacaxi roxo, orelha de onça e espada de São Jorge.

Foram executadas a redução das faixas de rolamento, as obras de drenagem, pavimentação, além da implantação de monumento em forma de relógio, no cruzamento com a Avenida Afondo Pena.

A revitalização de 12 quadras foi iniciada em junho do ano passado. A revitalização da Rua 14 de Julho é a primeira etapa do projeto Reviva Centro. Do total de US$ 56 milhões (cerca de R$ 200 milhões) emprestados do BID para execução das obras , R$ 49,2 milhões serão aplicados nesta etapa, cujo prazo total para conclusão é de 22 meses.

Operários intensificaram obras no trecho da última interdição (Foto: Paulo Francis)
Operários intensificaram obras no trecho da última interdição (Foto: Paulo Francis)

Habitação – O Reviva Centro também prevê a elaboração de projetos para implantação de moradias populares na região central. Além da revitalização da Orla Ferroviária. A previsão da Emha (Empresa Municipal de Habitação) é construir, no mínimo, 600 moradias, a maioria destinada a atender as faixas 1,5 e 2 salários mínimos do Programa Minha Casa Minha Vida.

Ruas transversais - Outras etapas do projeto preveem ações em outras vias da região central. Conforme a prefeitura, depois que a 14 de Julho estiver entregue, o Reviva passa às transversais, contemplando o quadrilátero central, que vai da Avenida Calógeras até a Padre João Crippa, e da Fernando Corrêa da Costa até a Avenida Mato Grosso.

O edital de licitação dessas obras será lançado e a previsão é iniciar os trabalhos no primeiro semestre de 2020. Nessas vias, será feito o recapeamento, calçamento, iluminação e paisagismo. O projeto não contempla o embutimento da rede. Após a finalização da Rua 14 de Julho, inicia-se o processo na Rui Barbosa.

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