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Capital

Unidade móvel realizará exames para prevenção de tuberculose em presídios

Flávia Lima | 02/09/2015 13:07
Reunião entre representantes do governo e pesquisadores detalhou funcionamento da unidade móvel. (Foto:Divulgação)
Reunião entre representantes do governo e pesquisadores detalhou funcionamento da unidade móvel. (Foto:Divulgação)

Parceria entre o governo do Estado, Universidade Federal da Grande Dourados, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e a Fundação Oswaldo Cruz está possibilitando a montagem de uma unidade móvel equipada com raio-X digital e laboratório para atender os internos e servidores do sistema penitenciário de Mato Grosso do Sul que poderão realizar exames que irão possibilitar o diagnóstico precoce da tuberculose. A ação, pioneira no país, servirá de referência para o Ministério da Saúde implantar unidades semelhantes em outros estados.

Considerada uma das principais preocupações de profissionais que atuam no setor de saúde prisional, a tuberculose tem alta incidência de transmissão nos presídios devido ao ambiente de confinamento e aglomeração, o que aumenta o risco de contágio da doença. O coordenador do projeto e pesquisador da UFGD e da FIOCRUZ, Júlio Croda, destaca que, com a unidade móvel, a intenção é que seja realizado o monitoramento ao menos uma vez por ano em todos os presídios.

“Queremos que as chances de tratamento e cura sejam maiores e mais efetivas”, informa o médico infectologista, que desde 2012 desenvolve projeto de combate à tuberculose em estabelecimentos penais do Estado.

A ação tem a participação de cinco pesquisadores, e conta com uma equipe formada por três médicos, oito enfermeiros e cerca de 30 alunos dos cursos de Medicina, Enfermagem, Farmácia, Biotecnologia e Biologia.

Pela proposta, a Secretaria de Saúde do Estado ficará responsável por fornecer a estrutura de baú blindada, onde funcionará os laboratórios. O caminhão e os demais componentes serão fornecidos pelas universidades parceiras.

O projeto deverá entrar em funcionamento a partir de janeiro de 2016, com trabalhos realizados inicialmente nos estabelecimentos prisionais de Campo Grande e Dourados, que concentram o maior número de custodiados e servidores,

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