Usuário da BR-163 terá socorro médico e automotivo em outubro
Durante todo o mês de setembro, 500 funcionários da CCR MSVia, a concessionária administra a BR-163, passam por treinamento em três cidades de Mato Grosso do Sul. O objetivo é padronizar os procedimentos para que a partir do dia 11 de outubro todas as equipes estejam na estrada fazendo os serviços como o socorro médico e automotivo.
Os funcionários estão divididos em três cidades: Campo Grande, Coxim e Naviraí. Na Capital, 150 funcionários passam por treinamentos diários na Colônia de Férias, o grupo é dividido em três equipes. Uma delas irá atuar na inspeção de tráfego, outra no socorro médico e a terceira na central de operação.
O gestor de interação com o cliente, Keller Rodrigues, explica que todo o serviço estará disponível por meio de um telefone 0800, que deve ser divulgado pela concessionária nos próximos dias. Qualquer problema mecânico com veículos ou acidentes chegarão até as equipes de pista por meio de designação da central de operação.
“Essa central vai monitorar todos os veículos que estarão fazendo inspeção ou atendimento na rodovia. Além disso, nossas equipes também estarão rodando na BR-163 e qualquer problema que encontramos será sanado”, diz Keller.
Todo o serviço é gratuito e no caso de problemas automotivos, um guincho é acionado e encaminha o carro e o motorista até o ponto de apoio mais próximo. “De lá a pessoa pode esperar a ajuda ou então fazer o próprio reparo”.
O socorro médico, um dos serviços mais esperados por muitos motoristas, contará com 35 médicos ao longo de toda a rodovia e ambulâncias. Ao todo, serão 80 veículos na frota da empresa.
Duplicação - As obras de duplicação começaram em maio. A cobrança do pedágio deverá começar em setembro de 2015, 18 meses após a assinatura do contrato e serão nove praças de cobrança. O valor médio a ser cobrado a cada 100 quilômetros será de R$ 4,38.
A empresa deverá dotar a rodovia de boas condições de tráfego e terá cinco anos para duplicar os 847 quilômetros entre as divisas de Mato Grosso do Sul com os estados do Mato Grosso e Paraná. Na primeira fase, que é a duplicação em cinco anos, serão investidos R$ 3,4 bilhões.