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Capital

Vacinação geral da gripe começa, mas sintomas devem atrasar busca por imunização

De acordo com a Sesau, já foram registrados 1.033 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave

Por Izabela Cavalcanti e Antonio Bispo | 02/05/2024 11:17
Pessoas aguardando atendimento médico na UPA Leblon, em Campo Grande (Foto: Antonio Bispo)
Pessoas aguardando atendimento médico na UPA Leblon, em Campo Grande (Foto: Antonio Bispo)

Nesta quinta-feira (2), a partir das 14h, começa a vacinação contra a gripe para toda a população de Campo Grande, a partir dos 6 meses de idade. As doses serão distribuídas para as 74 USF (Unidade de Saúde da Família) e UBS (Unidade Básica de Saúde).

O problema agora é que os sintomas gripais vão atrasar um pouco a ida até os postos em busca da imunização.

De acordo com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), já foram registrados 1.033 casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) em 2024.

Campo Grande recebeu cerca de 225 mil doses. Do total, foram aplicadas 62 mil. Com sobra de aproximadamente 160 mil doses. A prefeitura também vai organizar um dia D da campanha, com abertura de mais unidades e ações itinerantes.

A atendente Clara Sofia Lacerda, de 28 anos, é um exemplo de quem está com os sintomas de gripe há três dias. Ela foi até a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Leblon buscar por atendimento.

“Eu estou sentindo febre e indisposição tem três dias. Hoje vim aqui na UPA pra tomar algum medicamento, porque estou me sentindo muito mal. Mas lá em casa todo mundo ficou assim, estou sendo a última. Ainda não tomei a vacina porque não sabia que já podia, mas quando melhorar com certeza vou me vacinar”, pontuou.

O pedreiro Nestor Souza e Silva, de 57 anos, também está na mesma situação. “Estou resfriado desde a semana passada, mas ontem comecei a piorar, tive febre, dor no corpo. Não sei se é dengue, covid ou essa gripe que está todo mundo pegando. Vim aqui pra tomar medicação e pegar um atestado, porque não consegui trabalhar hoje”, disse.

Apesar da situação, Nestor afirmou que quando melhorar vai se vacinar. “Assim que puder, vou me vacinar. Tomo todo ano quando abre para todo mundo, do jeito que esse ano está, não vou deixar de tomar. É importante e todo mundo devia fazer isso”, relatou.

O auxiliar administrativo Pedro Melo Fontes, de 29 anos, foi acompanhar a mãe até o posto de saúde. Ela está com febre, dor de cabeça e coriza.

“Estávamos tentando evitar de vir no posto porque tá demorando muito o atendimento por conta da lotação, mas ela estava piorando, então viemos. Eu ouvi falar que iriam vacinar todo mundo. Ainda bem. Ano passado me vacinei também quando abriu para todos. Hoje eu não consigo ir, mas vou tentar amanhã ou no final de semana, se tiver disponível”, explicou.

Emergência - Os casos de viroses pressionaram o sistema público e particular, com esperas por horas até o atendimento médico. Diante da situação, a Prefeitura de Campo Grande decretou estado de emergência na saúde da Capital.

Nesse período de maior incidência de casos, as medidas preventivas incluem evitar aglomerações, usar máscaras em locais com grande circulação de pessoas (shoppings, transporte público), higiene das mãos e arejar os ambientes.

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