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Capital

Venezuelanos "infringiram regras de convivio", diz secretaria após denúncia

O grupo formado por sete refugiados venezuelanos, diz ter sofrido maus-tratos em abrigo montado no Portal Caiobá

Adriano Fernandes | 01/02/2021 20:03
Grupo de imigrantes que dizem ter sofrido maus-tratos. (Foto: Marcos Maluf)
Grupo de imigrantes que dizem ter sofrido maus-tratos. (Foto: Marcos Maluf)

A SAS (Secretaria Municipal de Assistência Social), informou que um dos casais de venezuelanos que diz ter sofrido maus-tratos em abrigo montado na Escola Municipal Antônio Lopes Lins, no Portal Caiobá, "infringiu a regras de convívio" no local. A pasta diz ter, inclusive, sugerido a transferência do grupo para outra Unidade de Acolhimento da SAS, porém a "oferta foi recusada pela família".

O grupo formado por sete refugiados venezuelanos, cinco adultos e duas crianças, chegou ao Brasil por Roraima, em 11 de janeiro. Em Campo Grande, foram levados para a escola, localizada na região sul da Capital, onde teriam sofrido agressões verbais.

"Em relação à denúncia referente aos refugiados, um dos casais acolhidos infringiu estas regras de convívio e se recusou a aceitar as orientações dos funcionários do local, além de agir de forma agressiva contra os servidores da escola. Por isso, foi necessária a intervenção da Guarda Municipal. Ressaltamos que antes do desligamento foi proposta a transferência para outra Unidade de Acolhimento da SAS, porém a oferta foi recusada pela família", diz a secretaria.

Outra situação em que os refugiados manifestaram descontentamento foi por não terem tido apoio para conseguirem emprego, o que não ocorreu, segundo a SAS, devido a normativa federal "em que é reforçada a proibição de regularização migratória de clandestinos que entraram no país durante a vigência das portarias de restrição de entrada no Brasil", por conta da pandemia do novo coronavírus.

"Cumpre salientar que até o presente momento 745 atendimentos foram realizados nesta Unidade e não há registro de ocorrências desta natureza", completa a secretaria, que também ressaltou que as unidades de acolhimento tem equipes qualificadas para fazer atendimento aos desabrigados.

"As Unidades de atendimento e os acolhimentos dispõem de equipe especializada e treinada para atender e receber as pessoas em situação de rua, migrantes e estrangeiros a qualquer horário do dia ou da noite e realiza estudo de caso para os encaminhamentos necessários", conclui.


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