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Cidades

Defesa de Giroto pede para STF julgar com urgência pedido de liberdade

O alvo da Operação Lama Asfáltica está preso há 245 dias, desde o dia 9 de março

Anahi Zurutuza | 23/11/2018 14:19
Edson Giroto quando se entregou na Superintendência da PF (Polícia Federal) no dia 9 de março deste ano (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)
Edson Giroto quando se entregou na Superintendência da PF (Polícia Federal) no dia 9 de março deste ano (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)

A defesa do ex-deputado federal e ex-secretário de Infraestrutura Edson Giroto tentam no STF (Supremo Tribunal Federal) a última cartada para libertar o cliente da prisão. O alvo da Operação Lama Asfáltica está preso há 260 dias – desde o dia 9 de março – e os advogados pressionam o ministro Alexandre Moraes para que o pedido de liberdade seja julgado o quanto antes.

“Pedimos para que seja pautado [o julgamento], a reclamação está tramitando desde junho e ainda não foi para a pauta. Existe urgência por se tratar de réu preso há mais de 180 dias”, explica o advogado Valeriano Fontoura.

O defensor explica ainda que no STF esta é a última chance de conseguir a liberdade de Giroto.

“Mas existem as decisões de primeira instância ainda, até porque por enquanto ninguém foi condenado”.

Prisão – Depois de uma reviravolta em julgamento de habeas corpus no STF, Giroto voltou para a cela 17 do Centro de Triagem Anízio Lima.

A nova prisão foi em decorrência da 2ª fase da Lama Asfáltica, realizada em maio de 2016 pela PF (Polícia Federal) e batizada de Fazendas de Lama.

O Supremo negou pedido de revogação da prisão preventiva do empresário João Amorim no dia 6 de março deste ano. Ele havia sido preso no dia 10 de maio de 2016 e a liberdade veio no dia 24 de junho daquele ano, quando o ministro Marco Aurélio Mello considerou que não havia elemento concreto para justificar a prisão e concedeu liminar em pedido de habeas corpus.

A decisão de março deste ano, contudo, se estendeu a todos os outros sete alvos da Fazendas de Lama.

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