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Cidades

Delegado pede quebra de sigilo telefônico de empresário

Redação | 05/07/2010 09:57

O delegado do 4º Distrito Policial, Wellington de Oliveira, vai pedir a quebra de sigilo telefônico do empresário Luiz Afonso Andrade, de 42 anos, ex-marido e suspeito da morte da arquiteta Eliane Nogueira, 39 anos, carbonizada dentro do carro dela, na madrugada da última sexta-feira.

Wellington explica que a intenção é conhecer o teor das últimas conversas do empresário. Ele é tratado como único suspeito do crime. O casal foi visto pela última vez no carro dela. Um dos pontos que ainda não está esclarecido, é como o autor deixou o local do crime, se contou com carona ou pegou um táxi, por exemplo.

Luiz Afonso também alega que recebeu duas ligações de Eliane, à 1h08 e 1h18, horário em que, supostamente, ela já estaria morta.

Outro ponto que pode ser esclarecido nesta manhã é a compra de R$ 50,00 em gasolina, às 14 horas de quinta-feira. Questionado se havia abastecido o veículo, o empresário negou, mas depois disse que o funcionário de sua loja de iluminação, localizada na rua José Antônio, teria usado o cartão para abastecer um Uno.

Este funcionário presta depoimento agora, assim como a sócia de Luiz Afonso, que na semana passada estava viajando. O funcionário não foi ouvido antes porque precisou passar por uma cirurgia.

Também serão ouvidos o irmão da arquiteta e a cunhada, considerados confidentes de Eliane e o casal que registrou imagens do carro pegando fogo. Ao todo serão ouvidas seis pessoas.

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