Duas testemunhas dizem que se sentem ameaçadas
Das oito testemunhas ouvidas nesta segunda-feira pela Auditoria Militar, no caso que aponta policiais como integrantes de quadrilha, duas disseram que se sentem ameaçadas.
Uma delas mantinha caça-níqueis em um estabelecimento comercial e a outra trabalhava em uma das empresas apontadas como de propriedade do capitão da PM (Polícia Militar), Paulo Roberto Xavier.
A testemunha que tem um comércio, contou à Justiça que um homem alto, gordo, forte e com cavanhaque, esteve no local de trabalho dele e disse que não era para ele "complicar mais as coisas".
Segundo a testemunha, o homem disse que trabalhava para o major da reserva da PM Sérgio Roberto de Carvalho, que teve a expulsão da corporação determinada pelo Tribunal de Justiça.
Conforme relato do comerciante, o homem que o procurou estava em um Fiat Uno de cor branca.
O comerciante e a outra testemunha afirmam que temem pela própria vida e também pela de familiares.
Essa outra testemunha conta que já foi ameaçado e que por isso, ainda não procurou receber dinheiro que Xavier lhe deve. Segundo ele, são cerca de R$ 2 mil.
Audiência - A previsão era ouvir 11 testemunhas hoje. No entanto, uma não foi localizada, outra foi dispensada e outra faltou.