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Candidatos perdem prova por falta de documento e confusão com horário

Um deles achou que o fechamento do portão era às 7h30 e outra concorrente deixou a carteira com documentos no carro

Mayara Bueno e Mirian Machado | 17/09/2017 07:50
Candidatos no início deste domingo, na Uniderp
(Foto: Mirian Machado)
Candidatos no início deste domingo, na Uniderp (Foto: Mirian Machado)

Candidatos ao cargo de investigador da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul fazem a prova na manha deste domingo, dia 17. Congestionamento e concorrentes que perderam o horário de fechamento marcaram o início da aplicação do teste, na Uniderp, em Campo Grande.

Viaturas da PM (Polícia Militar) fazem a segurança do local. Somente para a prova de hoje, se inscreveram quase 15 mil de um total de 38 mil que concorrem a 210 vagas de delegado, investigador e escrivão da corporação.

Estudante de Educação Física, Jaqueline Narci Cardoso, não conseguiu entrar por dois minutos de atraso. Ela contou que estacionou o carro na avenida Afonso Pena, em virtude do congestionamento da avenida Ceará.

Chegou à tempo de entrar e encontrar o local de sua prova, mas no momento em que teria de entregar um documento pessoal, percebeu que havia deixado a carteira no veículo. A estudante até tentou buscá-la no carro, mas quando retornou os portões já tinham sido fechados.

Candidata no portão da Uniderp (Foto: Mirian Machado)
Candidata no portão da Uniderp (Foto: Mirian Machado)

O vigilante de Rondonópolis, Rodrigo Castro da Silva, 38 anos, também perdeu a prova nesta manhã. Ele contou que achou que o horário de fechamento era às 7h30 e chegou na Uniderp às 7h28. Além disso, o amigo que o levou para o local passou antes em uma igreja.

A prova era para ele chance de conseguir estabilidade em um estado próximo ao seu. Agora, afirma, o jeito é continuar estudando para concorrer em algum concurso de Mato Grosso.

De longe - Candidatos de várias cidades de MS e de fora fazem o teste hoje. Ely Rodrigues Ferreira, 30 anos, veio de Vilhena, Rondônia, para concorrer a uma das vagas. Ele é policial militar e tenta o concurso aqui mais para mudar de cidade e acompanhar a carreira de sua esposa.

Apressadas para entrar na sala, duas candidatas apenas informaram que são de Coxim e Aquidauana, e já estão estudando há alguns meses para o concurso.

Presidente do Sinpol, Giancarlo Miranda, esteve no local da prova esta manhã. Para ele, a quantidade de concorrentes mostra que, apesar dos problemas enfrentados, a Polícia Civil faz um bom trabalho.

O reforço, que virá dos aprovados e futuramente empossados do concurso, a expectativa é "revolucionar a segurança pública do Estado".

São 30 vagas para delegado, cuja prova aconteceu em 20 de agosto, 100 para escrivão e 80 para investigador da Polícia Civil.

Para o cargo de delegado está sendo oferecido salário de R$ 14.978,26. Já para os cargos de escrivão e investigador e escrivão o salário inicial é de R$ 3.888,26.

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