Pesquisa aponta que 60% acreditam que continuarão empregados em 2021
População do Centro-Oeste é a mais otimista do país quanto a possibilidade de promoção ou aumento salarial
Com o fechamento de 2020 apresentando recordes nos números de desempregados devido a crise econômica causada pela pandemia do coronavírus, os dados de uma pesquisa divulgada neste mês mostraram otimismo com relação ao mercado de trabalho. De acordo com os dados da Paraná Pesquisa, 60,4% dos entrevistados acreditavam que vão se manter na atual empresa neste ano.
O levantamento foi feito entre os dias 22 a 26 de janeiro de 2021 e serviu para avaliar a perspectiva com o mercado de trabalho para este ano. Todas as entrevistas foram feitas por telefone com pessoas com mais de 16 anos e que faziam parte da PEA (População Economicamente Ativa). Ao todo foram analisados 208 municípios brasileiros nos 26 Estados e Distrito Federal. A confiabilidade dos resultados é de 95%
Apenas 10,7% afirmaram que acreditavam que iria ser promovido ou teriam um aumento na remuneração. Só 4,8% dos entrevistados afirmaram que poderiam conseguir um emprego em 2021. Outros 5,9% não souberam opinar.
Dados regionais
Mato Grosso do Sul se encaixou no grupo de entrevistados das regiões Norte + Centro-Oeste. No comparativo com as demais regiões analisadas, os trabalhadores deste grupo apresentaram o menor percentual de otimismo para se manter no emprego.
Somente 57,7% afirmaram que poderiam continuar empregados neste ano. A região Sul apresentou 65%, a Nordeste 60,4% e Sudeste 59,7%. Quando questionado sobre a possibilidade de perder o emprego, os trabalhadores locais afirmaram que sim em 18% das entrevistas. Os mais inseguros com o emprego foram os entrevistados da região Sudeste (18,7%).
O destaque da região Norte + Centro-Oeste foi a expectativa por um aumento salarial. Ao todo 12,9% dos entrevistados acreditavam que seriam melhor remunerados em 2021. Os mais pessimistas com uma provável promoção foram os entrevistados da região Sul, com apenas 8,1% respondendo que sim.
Otimismo também se manteve quanto a possibilidade de um novo emprego. O percentual foi o maior entre as demais regiões. 6,2% dos entrevistados afirmaram que o ano novo poderia ser de nova colocação no mercado de trabalho. Já 5,2% não sabiam ou não opinaram sobre o futuro trabalhista neste ano.