Poucas aprovações provam qualidade de concurso, defende Reinaldo

Para o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), o alto índice de reprovação – 99% – no concurso aberto pelo Governo de Mato Grosso do Sul para contratar 1 mil professores tem relação com a qualidade da prova. “Mostra grau de dificuldade”, afirmou durante agenda pública na manhã desta quinta-feira (31).

Elaborada pela Funrio (Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino e Assistência à Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro), a prova escrita objetiva do certame foi aplicada no dia 16 de dezembro.

O concurso ofertou mil vagas. De total de 14.370 inscritos, 73 passaram. Em Física, por exemplo, ninguém foi aprovado.

A reprovação de quase 100% dos inscritos causou polêmica e levantou a suspeita de que o concurso tenha sido aberto “para arrecadar”. Candidatos reclamaram que o exame teve duração de apenas quatro horas; relataram que a qualidade da impressão e o tamanho da letra dificultaram a leitura; e que questões com recurso indeferido anteriormente acabaram anuladas para aumentar o total de aprovados.

Novo edital - Com a reprovação de 99% dos inscritos, o governo do Estado divulgou nesta quinta-feira (dia 31) que vai manter o concurso para professor, com os 73 aprovados seguindo para a segunda fase e também vai preparar um novo edital, pois restaram 927 vagas.

Os secretários Roberto Hashioka (Administração), Édio Viegas (adjunto da SAD) e Maria Cecília Amendola da Mota (Educação) deram estas informações em coletiva de imprensa na manhã de hoje.

Enquanto isso, no lançamento do Calendário Esportivo Municipal, no Armazém Cultural, o governador também comentou sobre a abertura de novo processo seletivo. “Vamos lançar um novo edital, do novo concurso para dar oportunidade outros”, disse.