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Cidades

Gaeco cumpre mandados em prefeitura no interior e empresa da Capital

Luana Rodrigues | 21/10/2016 09:07
Viaturas estão em frente a prefeitura da cidade; agentes estariam vasculhando "sala das licitações". (Foto:  Etevaldo Vieira)
Viaturas estão em frente a prefeitura da cidade; agentes estariam vasculhando "sala das licitações". (Foto: Etevaldo Vieira)
Busca estaria sendo feita nesta sala, a mesma vasculhada em fases anteriores da operação. (Foto: Divulgação)
Busca estaria sendo feita nesta sala, a mesma vasculhada em fases anteriores da operação. (Foto: Divulgação)

Desde às 6h desta sexta-feira (21), viaturas do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) estão na Prefeitura de Camapuã – município distante 140 quilômetros de Campo Grande. O prédio público é um dos locais onde estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão, na terceira fase da operação Tempestade III. Além do interior, a operação  também cumpre mandados em Campo Grande.

Conforme informações apuradas pelo Campo Grande News, na prefeitura os agentes estão vasculhando a “sala das licitações”. A mesma onde, no ano passado, segundo justificativa da prefeitura, a chuva teria destruído documentos requisitados pelo Gaeco - acontecimento que deu nome a operação.

Em Campo Grande, informações extraoficiais dão conta de que mandados estão sendo cumpridos em uma empresa, localizada na região da Avenida Julio de Castilho.

Ao Campo Grande News, a assessoria de imprensa do MPE(Ministério Público Estadual) chegou a negar que havia ações da operação na Capital, mas depois confirmou o cumprimento de mandados, no entanto não disse onde. A mesma fonte também não informou para quem é a ordem de condução coercitiva, que deve ser cumprida nesta fase da operação.

Além do Gaeco, a Promotoria de Justiça da cidade e a Controladoria-Geral da União (CGU) também participaram das apurações.

Tempestade - A operação faz alusão à chuva que houve na região e foi o motivo alegado pela prefeitura de Camapuã para o sumiço de contratos de construção e de compra no ano passado.

A prefeitura, após receber a solicitação dos documentos, registrou boletim de ocorrência alegando que uma forte chuva danificou a estrutura da calha da sala de digitalização, onde ficavam guardadas as pastas.

Esta terceira etapa da Operação Tempestade foi autorizada pelo Poder Judiciário de Camapuã. Os documentos apreendidos hoje, junto com os da primeira e segunda fase, vão comprovar se houve fraude ou desvio de dinheiro público.

Os policiais ainda vão colher depoimentos de testemunhas e investigados, dentre servidores públicos e fornecedores municipais.

Estão sendo apurados crimes de fraudes em licitações, peculato, corrupção ativa e passiva.

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