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Cidades

Hospital vai exigir ressarcimento de quem roubou, avisa presidente

Lidiane Kober e Jéssica Benitez | 01/08/2013 14:50

O presidente do Hospital do Câncer (HC), Carlos Alberto Coimbra, avisou, nesta quinta-feira (1), que vai exigir o ressarcimento se comprovado desvio de verba da instituição de saúde. Em março deste ano, a Operação Sangue Frio da Polícia Federal apontou indícios da irregularidade no HC e no Hospital Universitário. Auditoria contratada pela nova direção reforçou a suspeita.

“Parte da auditoria já foi entregue e indica as mesmas denúncias da Polícia Federal”, disse Coimbra, há pouco, antes de iniciar depoimento à CPI da Saúde na Assembleia Legislativa. Questionado sobre detalhes da auditoria, ele se esquivou e apenas informou ter repassado os dados aos órgãos competentes.

“Agora, se teve o desvio de dinheiro, os responsáveis terão de ressarcir o hospital”, afirmou sinalizando a existência da irregularidade na instituição de saúde. Coimbra assumiu o comando do hospital após a direção anterior ser afastada por suspeita de formação de quadrilha, de desvio de recursos do Sistema Único de Saúde, entre outras irregularidades.

Além da auditoria, Coimbra informou que abriu uma comissão de ética e outra de atendimento para evitar novos problemas na instituição. No mesmo sentido, foi adotado sistema de pregão eletrônico para comprar medicamentos e contratos suspeitos foram cancelados. “Também demitimos várias pessoas que estavam lá, mas sem função definida e necessária”, emendou.

Presidente da CPI da Saúde, o deputado estadual Amarildo Cruz (PT) reforçou que o principal problema verificado pela comissão é a “má gestão” dos recursos públicos. Os parlamentares passaram por Dourados, Coxim, Aquidauana e Campo Grande e vão ainda a outros sete municípios. A previsão inicial era encerrar os trabalhos no dia 23 de setembro, mas o presidente adiantou que a CPI será prorrogada.

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