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Cidades

Iagro inicia vacinação contra aftosa em regiões de risco no Estado

Fabiano Arruda | 17/10/2011 13:26
Vacinação foi iniciada em assentamentos e aldeias indígenas. (Foto: Arquivo)
Vacinação foi iniciada em assentamentos e aldeias indígenas. (Foto: Arquivo)

Técnicos da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) já iniciaram a vacinação contra a aftosa em regiões consideradas de risco em Mato Grosso do Sul, por meio da Agulha Oficial, mecanismo utilizado para aumentar os índices de vacinação contra a febre aftosa.

Segundo informações da diretora-presidente da Iagro, Maria Cristina Galvão Rosa Carrijo, o procedimento foi adotado em assentamentos e aldeias indígenas.

“O produtor destas áreas, que considerarem ser necessária a antecipação, deve solicitar requerimento no escritório local do Iagro do município”, afirmou a diretora, ressaltando que serão levadas em conta as áreas de risco e que o órgão ainda vai analisar o pedido.

A campanha oficial de vacinação começa no Estado dia 1º de novembro. Carrijo destaca que alguns produtores pediram a antecipação.

O procedimento adotado pelo Governo do Estado se baseia em instrução normativa do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), no início do mês, que descartou a necessidade de antecipação da aftosa, no entanto, liberou os Estados para iniciar o procedimento em áreas consideradas de risco.

“Não sendo (área de risco), a data de vacinação continua a mesma”, explica Carrijo, que não soube precisar quantas propriedades já tiveram rebanhos vacinados por meio da Agulha Oficial.

A diretora-presidente da Iagro também afirmou que, quase um mês depois da confirmação do foco de aftosa no Paraguai, as equipes de vigilância na área de fronteira vistoriados mais de 1 mil propriedades.

A frente de trabalho reúne Iagro, DOF (Departamento de Operação de Fronteira), Exército, polícias civil e militar. A operação Boiadeiro, desencadeada pelo Exército para combate à aftosa, tem encerramento previsto para o mês que vem.

Questionada se a fiscalização perderá força sem o Exército, Carrijo declarou que confia na conscientização dos produtores rurais. “Nosso principal exército são os produtores. A experiência em 2005 foi dura e até hoje não houve recuperação financeira plena de alguns setores. Ninguém quer passar por isto de novo”, pontua.

“Além disso, o contingente policial do Estado continuará à disposição dos trabalhos. Temos investido no trabalho de educação sanitária”, complementa a diretora.

O governo Paraguaio confirmou no dia 19 do mês passado o foco de aftosa, surgido em fazenda no Departamento de San Pedro. Pelo menos 800 animais foram sacrificados. O vírus foi detectado em 13 cabeças de gado.

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