Bandido que liderou guerra de facções em estados do Sul é preso na fronteira
Marcos Paulo Leite da Silva, o “Nego Fi”, é aliado do PCC e foi capturado no centro de Ponta Porã
Marcos Paulo Leite da Silva, 27, o “Nego Fi”, apontado como um dos líderes da guerra entre facções criminosas em estados da região Sul do Brasil, foi preso na noite desta terça-feira (19) em Ponta Porã, a 313 km de Campo Grande.
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Marcos Paulo Leite da Silva, conhecido como "Nego Fi", foi preso em Ponta Porã, no Brasil, após ser monitorado por policiais que o identificaram como um dos líderes de uma guerra entre facções criminosas na região Sul do país. Ele é foragido da Justiça e tem um histórico de crimes graves, incluindo homicídios e tentativas de assassinato. Durante a prisão, "Nego Fi" não ofereceu resistência e pediu para ser colocado em uma cela controlada pelo PCC, alegando preocupações com sua segurança pessoal. Ele estava tentando recomeçar a vida após violar o regime semiaberto de uma penitenciária em Maringá, Paraná.
Ele foi abordado por policiais militares do 4º Batalhão em frente a um hotel na Avenida Brasil, área central da cidade separada por uma rua de Pedro Juan Caballero, no Paraguai. “Nego Fi” não estava armado e não apresentou qualquer resistência à ação policial.
De acordo com a PM, a prisão ocorreu após o Serviço de Inteligência do Paraná descobrir que o bandido estava na linha internacional. Policial paranaense informou aos colegas de Ponta Porã que monitorava o suspeito desde Santa Catarina e Paraná, onde “Nego Fi” teria comandado diversas ações criminosas.
Foragido da Justiça, Marcos Paulo lidera um grupo de criminosos aliado da facção PCC (Primeiro Comando da Capital). Ele é considerado um dos mais importantes traficantes de Sararandi (PR).
Entre os crimes atribuídos a “Nego Fi” estão triplo homicídio em Itapema (SC), tentativa de homicídio contra um policial militar da Rotam em Sarandi e envolvimento em confrontos entre facções rivais, que provocaram caos em Santa Catarina.
Marcos Paulo admitiu ter violado o regime semiaberto da penitenciária de Maringá (PR) e revelou que estava há 15 dias em Ponta Porã, tentando "começar uma nova vida".
Durante o procedimento, o bandido solicitou que fosse encaminhado a uma cela controlada pelo PCC, alegando questões de segurança pessoal. Ele foi levado para a Polícia Civil.
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