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Candidato do PSL confirma presença, mas falta no único debate em Dourados

Simted informou que Mauro Thronicke confirmou, mas fez live no horário do debate

Helio de Freitas, de Dourados | 12/11/2020 21:27
Campo Grande News - Conteúdo de Verdade
Sentados, os seis candidatos que foram ao debate do Simted (Foto: Gracindo Ramos/Divulgação)
Sentados, os seis candidatos que foram ao debate do Simted (Foto: Gracindo Ramos/Divulgação)

O candidato do PSL Mauro Thronicke Rodrigues foi o único postulante à Prefeitura de Dourados ausente no debate da noite desta quinta-feira (12). Segundo a assessoria das entidades organizadoras do evento, Thronicke havia confirmado presença, mas no horário do debate fazia live em suas redes sociais.

Promovido pelas associações de docentes da Uems e da UFGD pelo Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação), o debate é o único da atual campanha na segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul.

Alan Guedes (PP), José Carlos Barbosa, o Barbosinha (DEM), Jeferson Bezerra (PMN), João Carlos, o Joca (PT), Racib Harb (Republicanos) e Wilson Matos (PTB) debatem exclusivamente sobre educação.

No primeiro bloco, os candidatos foram questionados sobre a autonomia das escolas em escolher diretores através do voto da comunidade e todos prometeram respeitar a regra existente.

João Carlos, do PT, afirmou que, se eleito, levará a eleição direta também para coordenadores de centros de educação infantil. Wilson Matos, entretanto, chamou a atenção para o fato de que as unidades infantis atendem crianças pequenas, que não poderiam votar.

Dono do discurso mais ácido, Jeferson Bezerra afirmou que toda eleição para diretor de escola em Dourados é conchavo político. Ele afirmou ser contra a reeleição de diretores e atacou os adversários, sem citar nome, afirmando que eles são contra os professores.

Quando o tema foi reajuste salarial dos educadores, Alan Guedes lembrou que atualmente existe lei federal que barra o aumento, mas assumiu compromisso, quando possível, melhorar o salário dos educadores, segundo ele, principalmente dos administrativos.

Raci Harb afirmou que a crise dos cofres públicos ocorre por falta de austeridade fiscal. “Ninguém tem coragem de chegar aqui e falar que vai cortar 50% dos cargos comissionados, que hoje são mais de 600. Ninguém tem compromisso de chegar aqui e falar que vai fazer seleção decente para os cargos convocados”.

Criticado durante a campanha pelos adversários e nas redes sociais por educadores por ter votado a favor do projeto do governo do Estado que reduziu salário de professores contratados, Barbosinha disse que o desafio do próximo prefeito, para conceder os reajustes necessários, passa pela solução dos problemas orçamentários de Dourados.

Segundo ele, o orçamento municipal de R$ 1 bilhão está quase todo comprometido com custeio e com a folha de pagamento e defendeu revisão de contratos e redução dos cargos comissionados para sobrar dinheiro.

Os três primeiros blocos foram destinados a perguntas feitas pelas entidades organizadoras do debate e todas relacionadas à educação, ao transporte de estudantes para a Cidade Universitária e também sobre projetos culturais.

Sobraram críticas de cinco dos seis candidatos presentes à administração da prefeita Délia Razuk (sem partido). Único que aliviou para a atual gestão foi Wilson Matos, apoiado por Délia Razuk, de quem foi assessor.

O quarto bloco é destinado a perguntas enviadas pelo público que assistia ao debate pelas redes sociais.

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