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Interior

Célula do PCC atacou carro-forte em Amambai, afirma a polícia paraguaia

Helio de Freitas, de Dourados | 07/06/2017 09:43
Carro-forte da Brink’s destruído por explosivos, ontem em Amambai (Foto: Vilson Nascimento/A Gazeta News)
Carro-forte da Brink’s destruído por explosivos, ontem em Amambai (Foto: Vilson Nascimento/A Gazeta News)

Policiais paraguaios que trabalham perto da fronteira com Mato Grosso do Sul acreditam que o ataque ao carro-forte da empresa Brink’s, ontem em Amambai, a 360 km de Campo Grande, foi feito por uma célula da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

Para os agentes da força-tarefa criada pelo governo paraguaio para enfrentar o grupo criminoso brasileiro naquele país, existem fatos semelhantes do ataque de ontem ao mega assalto à sede da empresa Prosegur, no dia 24 de abril deste ano.

Nas últimas semanas, o Paraguai prendeu pelo menos 30 integrantes da facção criminosa em incursões feitas em Pedro Juan Caballero, Bella Vista Norte e Capitán Bado, todas vizinhas de cidades sul-mato-grossenses.

Fontes da polícia paraguaia revelam que a quadrilha que atacou com tiros de metralhadora e explosivos o carro-forte ontem na MS-156 fugiu para a região de Capitán Bado, que fica a 50 quilômetros do local do assalto.

A polícia do Paraguai afirma que além de Pedro Juan Caballero, o PCC mantém esconderijos em Capitán Bado, um dos pontos estratégicos para o controle sobre o tráfico de drogas e de armas para o Brasil.

O assalto – Na manhã de ontem, pelo menos seis homens armados, ocupando uma Renault Duster, atacaram o carro-forte na MS-156, entre Caarapó e Amambai. Com tiros de fuzil e metralhadora, eles obrigaram os seguranças a saírem do veículo e depois explodiram o carro-forte com dinamite e granadas.

Notas de dinheiro ficaram esparramadas na estrada e na beira da rodovia. Os quatro seguranças e pessoas que passavam pelo local foram ameaçados e obrigados a ajudar a juntar o dinheiro.

O valor roubado não foi informado, mas pode chegar a R$ 700 mil. O dinheiro estava sendo levado de Dourados para abastecer o posto bancário instalado no 17º Regimento de Cavalaria Mecanizado do Exército em Amambai e a agência do Banco do Brasil em Tacuru.

Além do dinheiro, cujo valor roubado não foi revelado, os bandidos levaram duas escopetas calibre 12 e dois revólveres dos seguranças.

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