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Interior

Chuva piora situação do asfalto e buraqueira toma conta das ruas

Helio de Freitas, de Dourados | 09/06/2017 16:54
Rua Josué Garcia Pires, no Parque Nova Dourados, tomada por buracos (Foto: Helio de Freitas)
Rua Josué Garcia Pires, no Parque Nova Dourados, tomada por buracos (Foto: Helio de Freitas)

Os buracos tomam conta da maioria das ruas da área central e dos bairros de Dourados, cidade a 233 km de Campo Grande. Desde abril a prefeitura vem fazendo o serviço emergencial com uma empreiteira contratada por R$ 3,2 milhões, mas segundo os moradores o serviço evoluiu pouco nesses dois meses.

Basta percorrer as avenidas e ruas transversais do Centro e as principais vias de ligação entre os bairros para perceber que a buraqueira toma conta do asfalto em Dourados.

Uma das ruas mais esburacadas é a Josué Garcia Pires, que liga o Jardim Água Boa à Rua Coronel Ponciano. No trecho que corta o Parque Nova Dourados os buracos tomam conta da pista. Após a chuva de ontem, a situação se agravou, segundo os moradores.

Cobrança – O vereador Marçal Filho (PSDB) disse que as frentes de tapa-buraco não têm conseguido vencer a demanda de trabalho. “Diariamente tenho sido cobrado e a população tem toda a razão. Constatei na Secretaria de Infraestrutura que três frentes de trabalho atuam na cidade. Isso é muito pouco. Se continuar dessa forma a atual administração vai passar os quatro anos de mandato sem concluir a operação tapa-buraco", criticou.

Ele citou como exemplo Campo Grande, que tem 863 mil habitantes e 30 frentes de operação tapa-buraco, enquanto Dourados, com 215 mil moradores, deveria ter pelo menos sete equipes trabalhando.

No dia 22 de maio a prefeitura retomou a operação tapa-buraco após duas semanas de paralisação determinada pelo Ministério do Trabalho e Emprego por falta de segurança aos trabalhadores.

Segundo o secretário de Obras Tahan Sales Mustafa, inicialmente as equipes foram empregadas na operação perto do centro, pelo grande movimento de tráfego que estas localidades recebem. “São muitos carros que passam por esta região e a Onofre Pereira de Matos, por exemplo, não recebia este tipo de serviço há algum tempo”, disse.

Sobre o serviço nos bairros, o secretário reafirmou que segue um cronograma e que percalços impedem uma ação mais rápida. A chuva tem sido o principal obstáculo para o trabalho, segundo a prefeitura.

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