Com sacola na cabeça, nem chuva impede auxiliar de enfermagem de vacinar
Mesmo embaixo dos pingos gelados, Maria Lúcia seguiu com seu dever de imunizar e salvar vidas
Nem mesmo a chuva que caiu em Bataguassu, município distante 335km da Capital, na quinta-feira (4) impediu que a vacinação da população com mais de 80 anos continuasse. A auxiliar de enfermagem, Maria Lúcia da Silva, de 56 anos, chamou atenção de moradores ao percorrer as ruas com uma sacola de plástico na cabeça, para garantir a imunização de pessoas acamadas, que não podem sair de casa.
O registro de Maria com a sacola na cabeça chegou as redes sociais até o jornal Perfil News, após a postagem da foto por uma colega da enfermeira, causando várias reações e respostas parabenizando a vacinadora.
As equipes de imunização estavam nas ruas realizando a vacinação domiciliar quando a chuva começou a cair, contam colegas que a acompanhavam. Os pingos gelados não abalaram Maria, que colocou uma sacola plástica na cabeça, protegeu as doses do imunizante e continuou o atendimento.
Na imunização, tempo e agilidade são ingredientes valiosos, já que as vacinas tem validade muito curta após retiradas do armazenamento e precisam ser aplicadas o quanto antes; apesar das condições nada ideias, a atitude da auxiliar de enfermagem foi na direção correta.
Colegas da vacinadora afirmam que não esperavam a chuva quando começaram as imunizações, mas a atitude de Maria motivou o restante da equipe a continuar a função, mesmo embaixo de chuva.