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Interior

Condenado por assassinar policial, homem é morto pela PM

João Carlos Olegário da Silva reagiu a uma abordagem da Força Tática na noite de ontem e morreu no hospital

Por Ana Paula Chuva | 06/08/2024 13:29
João foi socorrido por equipe da PM, mas não resistiu e morreu (Foto: Direto das Ruas)
João foi socorrido por equipe da PM, mas não resistiu e morreu (Foto: Direto das Ruas)

João Carlos Olegário da Silva, conhecido como AK, condenado a 34 anos de prisão por matar policial militar aposentado em 2013 foi baleado ao reagir a uma abordagem da Força Tática da PM na noite de segunda-feira (5) e acabou morrendo ao dar entrada no hospital. O caso aconteceu no Bairro São Carlos, em Três Lagoas, cidade a 327 quilômetros de Campo Grande.

De acordo com o portal Hoje Mais Três Lagoas, a equipe policial recebeu denúncias de um homem andando armado perto de um posto de combustíveis na região da Avenida Clodoaldo Garcia. Os militares então foram ao local e durante rondas encontraram João Carlos que ficou alterado quando viu a viatura.

Os policiais deram ordem de parada e João sacou um revólver e apontou para equipe. Um dos militares efetuou um disparo para que conter o homem. Ele foi atingido e imediatamente socorrido para o Pronto Socorro do Hospital Auxiliadora, porém não resistiu ao ferimento e morreu.

João foi condenado a 34 anos de prisão por envolvimento na execução do PM (Foto: Direto das Ruas)
João foi condenado a 34 anos de prisão por envolvimento na execução do PM (Foto: Direto das Ruas)

Morte PM - Otacílio foi assassinado quando chegava em casa. Ele estava pilotando a moto que utilizava para o trabalho como mototaxista e foi abordado por vários bandidos. A vítima foi alvejada por dois tiros nas pernas e dois no abdômen.

A mulher, ao ouvir os tiros, saiu para ver o que havia acontecido e encontrou o marido caído atrás de um carro. O PM ainda foi socorrido para o Hospital Auxiliadora, mas morreu por volta da 1h da manhã do dia 7 de março de 2013.

Na época, a facção criminosa resistiu, no primeiro momento, a ordem do comando para executar um policial militar em Mato Grosso do Sul. O grupo criminoso temia prejuízos nos "negócios". A ordem para a execução, segundo a Polícia Civil, veio do comando dos estados de São Paulo e Paraná e foram repassadas ao grupo pelo presidiário da Máxima, Marcos Barbosa, 36 anos conhecido como ‘Pinduca’.

Antes da execução, quatro dos integrantes envolvidos diretamente trabalharam levantando a rotina de Otacílio, logística e rotas para a fuga depois dos tiros. Maicon Gomes de Souza, 21 anos, conhecido como Grego foi quem dirigiu o veículo na noite do crime.

As investigações apontaram que João Carlos, Jair Costa da Silva, com apelido de Perturbado, e Cleverson Messias Pereira dos Santos, chamado de Cabelo, foram os que de fato atiraram em Otacílio.

Cleverson era o sobrinho da vítima e quem indicou o tio como alvo foi Jair, que é considerado o mandante da quadrilha, com ligação direta a facção criminosa e com ascensão hierárquica sobre os demais. Para a Polícia ele negou ser integrante da facção e disse apenas ser “primo leal”, que é alguém que concorda com as ações, mas não é considerado membro.

No entanto, as investigações confirmaram o envolvimento dele. As prisões começaram no dia 7 de março de 2013, logo depois do crime e seguiram com a ajuda da Polícia de São Paulo. Parte dos envolvidos foi capturada em Três Lagoas, Presidente Prudente, Castilho e Jales, no interior do estado paulista.

Os outros seis integrantes participaram das reuniões onde foi decidida a execução. Fernando Rodrigues Monteiro, com apelido de da Leste, Jonathan dos Santos Avelino, conhecido como Terrorista, Douglas dos Santos Almeida, o Dodo, Luiz Felipe Miranda Rios Saito, com apelido de Jamaica, Fabrício da Silva Almerindo dos Santos, , chamado de do Nike e Thiago Cintas Bertalia, o Gianechini.

PM aposentado foi morto em emboscada a mando de sobrinho (Foto: Hoje Mais Três Lagoas)
PM aposentado foi morto em emboscada a mando de sobrinho (Foto: Hoje Mais Três Lagoas)

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