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Interior

Corumbá registra 1º caso de mpox e MS chega a 12 diagnósticos da doença

Dos casos confirmados, oito são de Campo Grande, três de Ponta Porã e um de Corumbá

Por Jhefferson Gamarra | 28/10/2024 16:10
Homem com doeça mpox confirmada (Foto: Ilustrativa/Prefeitura de Três Lagoas)
Homem com doeça mpox confirmada (Foto: Ilustrativa/Prefeitura de Três Lagoas)

O CIEVS Fronteira (Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde na Fronteira) confirmou o primeiro caso de mpox em Corumbá, a 420 quilômetros de Campo Grande. O diagnóstico foi dado na última sexta-feira (25) a um jovem de 27 anos.

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O primeiro caso de mpox foi confirmado em Corumbá, Mato Grosso do Sul, em um jovem de 27 anos que não conseguiu identificar a fonte do contágio. O paciente está em isolamento domiciliar e recebendo tratamento sintomático. Com esse registro, o estado totaliza 12 casos confirmados, sendo a maioria entre homens na faixa etária de 30 a 39 anos. A mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, foi declarada emergência de saúde pública pela OMS em agosto, com transmissão principalmente durante relações sexuais e sintomas como febre e erupções cutâneas.

O paciente informou que desconhece a fonte do contágio, negando viagens nos últimos 30 dias. Ele passou por testes rápidos para HIV, hepatite B e sífilis, todos com resultados negativos. Para evitar a propagação, o paciente segue em isolamento domiciliar e está realizando tratamento apenas sintomático.

Com esse novo registro, o estado de Mato Grosso do Sul contabiliza 12 casos confirmados de mpox. De acordo com o Monitor de Apoio às Informações em Saúde, foram notificados 57 casos, dos quais 47 foram descartados. Dos casos confirmados, oito são de Campo Grande, três de Ponta Porã e um de Corumbá.

Os dados apontam que 90% dos casos notificados são de homens, com 40% na faixa etária de 30 a 39 anos. A maioria dos infectados (66%) também não consegue identificar a origem do contágio.

A mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, foi declarada como emergência de saúde pública pela OMS (Organização Mundial da Saúde) em 14 de agosto. A transmissão ocorre principalmente durante o ato sexual, afetando grupos vulneráveis. Os sintomas mais comuns da mpox são febres, ínguas (gânglios inchados visíveis no pescoço) e erupções na pele.

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