Dia de greve tem protesto em rodovia, ato público na praça e escolas fechadas
Agências bancárias de Dourados vão abrir uma hora mais tarde
O dia de greve geral em Dourados, a 233 km de Campo Grande, atinge apenas escolas públicas e a UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), que não funcionam nesta sexta-feira (30).
Os protestos contra as reformas trabalhista e da Previdência e por antecipação da eleição presidencial começaram com um bloqueio da Avenida Guaicurus, que liga a área central à Cidade Universitária. Estudantes e servidores da UFGD participaram do ato, ocorrido na rotatória em frente ao quartel do Exército.
Neste momento os manifestantes começam a se concentrar na Praça Antônio João, no Centro da segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul, onde haverá ato público e depois caminhada pela Avenida Marcelino Pires.
Ronaldo Ferreira, presidente do Comitê de Defesa Popular, informou que o protesto vai retardar em uma hora a abertura das agências bancárias da cidade. Ao contrário da greve anterior, o transporte coletivo não foi afetado hoje.
Sindicatos de servidores federais, dos bancários e dos profissionais de educação estão à frente dos atos em Dourados, onde pelo menos 70 escolas estaduais e municipais e centros de educação infantil não funcionam hoje, deixando 50 mil alunos sem aula.
Às 14h, em frente à sede da Governadoria Regional, na Avenida Hayel Bon Faker, haverá protesto contra o governo estadual.
Cinema – Às 19h, para encerrar os atos em Dourados, será exibido na sede da ADUF (Associação dos Docentes de Universidades Federais) o filme “Pão e Rosas”, do diretor Ken Loach.
O filme narra um fato verídico ocorrido em maio de 1990 em Los Angeles, nos Estados Unidos, quando trabalhadores da limpeza dos prédios comerciais entraram em greve por melhores condições de trabalho.