Dívida pode ter motivado assassinato de mulher jogada em fossa
Homem que dividia aluguel com a vítima é principal suspeito pelo crime e está foragido
A Polícia Civil investiga se uma dívida teria motivado o assassinato de Rosiclei Paredes, 39 anos, encontrada em uma fossa na noite do último sábado (22), no fundo da casa onde morava, em Bandeirantes, a 70 quilômetros de Campo Grande. Homem identificado como Eduardo Gomes Rodrigues, que dividia aluguel de uma casa com a vítima, é o principal suspeito.
De acordo com o delegado Jarley Inácio de Souza, titular da delegacia de Bandeirantes, as buscas a Eduardo continuam. "A gente continua atrás dele, porque até o momento, continua sendo o principal suspeito", afirmou o delegado, que trabalha com duas linhas de investigação.
Segundo o titular, desentendimento por causa do aluguel é uma delas. "Também existia uma dívida de um celular que ele [Eduardo] comprou para ela pagar", revelou Jarley.
Eduardo já foi investigado em 2010 pela morte do funcionário do DNIT em Bandeirantes, Sérgio Rodrigues Mariano, de 48 anos, que desapareceu após efetuar um saque de R$ 800. Ele foi morto com pauladas e golpes de enxada, sendo o corpo localizado em uma residência de Bandeirantes.
Na época, foram presos pelo crime: Ricardo Santos de Morais, Eduardo Gomes Rodrigues; Maria Domingas Nunes e Cristiane Oliveira da Silva. Investigado, segundo o delegado Jarley, Eduardo foi absolvido pelo crime.
Jogada em fossa - Rosiclei foi morta com golpes de faca na cabeça e jogada em uma fossa no fundo da residência onde morava, no Jardim Alvorada. Ela e o esposo, que estava trabalhando em uma fazenda no dia do crime, dividiam o aluguel com Eduardo há cerca de um mês.
A mulher não foi mais vista e familiares passaram a fazer buscas. Procurado pela família, para despistar sobre o sumiço da vítima, Eduardo chegou a dizer que viu Rosiclei fugindo com um caminhoneiro. Depois, fugiu da casa. Ele contratou um freteiro, alegando que trabalharia em uma fazenda, foi deixado em um lugar ermo e não foi mais visto.