Acusados de matar por R$ 800 aguardam vaga na Capital
Os quatro acusados de matar o funcionário do DNIT em Bandeirantes no dia 30 de junho aguardam vaga em presídio da Capital ou de São Gabriel do Oeste para serem transferidos.
No final do mês passado, Sérgio Rodrigues Mariano, de 48 anos, desapareceu após efetuar um saque de R$ 800 e o corpo foi localizado na sexta-feira em uma residência de Bandeirantes.
Estão presos na delegacia de Jaraguari, a 44 quilômetros de Campo Grande, Ricardo Santos de Morais, de 30 anos; Eduardo Gomes Rodrigues, 41 anos; Maria Domingas Nunes, 34 anos; e Cristiane Oliveira da Silva, 28 anos. De acordo com o delegado de Bandeirantes, Antenor Junior, eles aguardam transferência.
"Eles estão esperando vaga ou em Campo Grande ou em São Gabriel do Oeste. Conseguimos chegar até o local do crime conversando com Ricardo, que foi a última pessoa vista com a vítima. Depois de preso, ele confessou o crime", relatou o delegado.
Os quatro são acusados de terem matado Sérgio a pauladas na cabeça e golpes de enxada. O funcionário de uma empresa prestadora de serviço do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte) sacou o pagamento no dia 30 de junho em Jaraguari e retornou para Bandeirantes, na companhia de Ricardo.
Depois de consumirem bebida alcoólica na casa de um dos autores, Sérgio foi golpeado com pedaços de pau e desmaiou. Nos fundos da casa, Ricardo e Eduardo cavaram uma cova e depositaram o corpo da vítima, que levou ainda uma enxadada na cabeça.
As duas mulheres, Cristiane e Maria Domingas, limparam o sangue de Sérgio que ficou na casa. O colchão que continha manchas de sangue da vítima foi queimada, juntamente com os documentos.
Os R$ 800 do pagamento da vítima foram divididos, com Ricardo e Eduardo ficando com R$ 300 cada e as duas mulheres receberam R$ 100 cada uma. Ricardo era conhecido do pai de Sérgio, que o considerava como um segundo filho.