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Interior

Dois brasileiros e três paraguaios são presos com 4 pistolas na fronteira

Entre os presos, está Paulo Augusto Jaime Landolfi, que tentou resgatar líder do PCC na fronteira, em 2021

Helio de Freitas, de Dourados | 07/03/2022 10:09
Armas e munições encontradas com cinco homens ontem à noite, na fronteira. (Foto: Divulgação)
Armas e munições encontradas com cinco homens ontem à noite, na fronteira. (Foto: Divulgação)

Dois brasileiros e três paraguaios suspeitos de ligação com facções criminosas foram presos com quatro pistolas e munições na noite deste domingo (6), em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia separada por uma rua de Ponta Porã (a 313 km de Campo Grande).

Entre o grupo, está o brasileiro Paulo Augusto Jaime Landolfi, 36, preso em janeiro de 2021 durante tentativa de resgate do ex-líder do PCC (Primeiro Comando da Capital) na fronteira, Giovani Barbosa da Silva. Ele respondia ao processo em liberdade e estava impedido de deixar o território paraguaio.

Além de Paulo Augusto, foram presos o também brasileiro José David Araújo da Silva, 24, e os paraguaios Rodrigo Ariel Acosta, 33, Erick Alfonso Veja Dieguez, 31, e Tomas Adrian Duarte Díaz, 27, todos residentes em Pedro Juan Caballero.

Eles estavam em uma caminhonete marca Mazda, parada pela equipe da Polícia Nacional, na Rua Carlos Antonio López com Mariscal Estigarribia, no Bairro Perpétuo Socorro.

Os policiais encontraram em poder do grupo três pistolas marca Glock calibre 9 milímetros – duas com 12 cartuchos intactos e outra com 12 balas – e uma pistola 9 milímetros marca HS-9, fabricada na Croácia e municiada com 8 cartuchos. O grupo ainda estava com uma caixa com 23 cartuchos do mesmo calibre das pistolas.

Todos estão presos e os seis celulares encontrados com eles foram apreendidos e serão periciados, assim como as armas, para saber se foram usadas em execuções recentes na fronteira.

O paraguaio Rodrigo Ariel Acosta também tem ligações com o PCC. Em março do ano passado, ele fazia parte do esquema de segurança de Weslley Neres dos Santos, o “Bebezão”, que tinha assumido o posto de “Bonitão” como chefe da facção brasileira na fronteira.

Weslley, Rodrigo Ariel e outras 12 pessoas foram presas em um lava-rápido em Pedro Juan Caballero com arsenal. Entre as armas encontradas com o grupo estavam cinco fuzis automáticos – segunda arma mais usada pelos pistoleiros da fronteira. A mais usada é a 9 milímetros.

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