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Interior

"Arqueiro" do PCC é condenado a 27 anos de prisão por manter depósito da facção

Acusado cumprirá pena em regime fechado por quatro crimes

Clayton Neves | 07/07/2021 16:53
Armas apreendidas pela Polícia Federal em operação que mirou exército do PCC na fronteira. (Foto: Arquivo)
Armas apreendidas pela Polícia Federal em operação que mirou exército do PCC na fronteira. (Foto: Arquivo)

Preso pela Polícia Federal de Ponta Porã no ano passado, Edimar da Silva Santana, o “Arqueiro” do PCC, foi condenado a 27 anos de prisão em regime fechado pelos crimes de tráfico internacional de drogas, organização criminosa, uso de documento falso e porte ilegal de arma. Segundo a denúncia, o acusado e comparsas mantinham depósito de armas, onde também foram encontrados 503 quilos de maconha.

Edimar fazia parte de um exército com pelo menos 174 soldados do crime que coordenavam crimes na linha internacional entre as cidades-gêmeas Pedro Juan Caballero no Paraguai e Ponta Porã (MS). Ele foi preso em durante a Operação Exílio, deflagrada pela PF em junho do ano passado e que levou à prisão do então líder do PCC na fronteira, Giovanni Barbosa da Silva, de 29 anos, o “Bonitão”.

Ocupando a função de “ disciplina” da facção criminosa, “Arqueiro” havia fugido de um presídio em São Paulo até ser detido novamente em Mato Grosso do Sul, onde usava documento falso em nome de Alan Jones Matias Leandro. Em buscas na casa dele a polícia apreendeu quatro fuzis, duas pistolas, 13 granadas, carregadores, munições e mais de meia tonelada de maconha.

Na sentença, o juiz responsável pelo caso afirmou que a “repressão por parte do Estado tem de ser dura”, e que o material apreendido com Edimar “trata-se de armamento pesado que visava apoiar uma organização criminosa com o claro objetivo de dominar a região e monopolizar esta importante via de entrada de maconha e armas no território brasileiro”.

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