Dono de empreiteira é preso com arma em operação contra servidores por corrupção
A ação foi deflagrada contra grupo de servidores que fraudava licitações na prefeitura da cidade
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Hander Luiz Corrêa Groti Chaves, de 42 anos, dono de uma empreiteira em Terenos, foi preso por posse irregular de arma de fogo, na manhã desta terça-feira (13), durante a operação Velatus. Na casa dele, no Bairro Bodoquena, foi localizado pistola automática calibre 22, com oito munições, em nome de outra pessoa.
O delegado arbitrou fiança de 7 salários mínimos (R$ 9.884) para liberá-lo. O pai de Hander já estava providenciado o pagamento e apresentou a documentação do registro da arma, conforme informações apuradas pela reportagem.
Por meio de nota, a Prefeitura de Terenos informou que tomou conhecimento do fato nesta manhã e esclareceu "que todos os contratos firmados entre empresas e a administração municipal são feitos de forma legal e obedecendo às leis vigentes no país".
Sobre a investigação, a prefeitura disse que abrirá sindicâncias para apurar possíveis irregularidades nos contratos e o suposto envolvimento de servidores públicos e se coloca à disposição dos órgãos competentes para auxiliar, no que for necessário, as investigações.
“Cabe esclarecer que a administração de Terenos preza pela lisura em todas as suas ações e que os contratos firmados até agora foram aprovados pelos órgãos de fiscalização estaduais”.
Nesta manhã, os policiais estiveram numa casa de artesanato, na Rua Pedro Celestino e numa residência, na Rua Elvira M de Oliveira, onde seria a empreiteira. Os proprietários dos imóveis informaram que não foram alvos da operação, apenas responderam perguntas se tinham algum envolvimento com a prefeitura e negaram.
Operação - No total, foram cumpridos 16 mandados em Terenos e na Capital, um deles foi em Santa Fé do Sul, no Estado de São Paulo, e um de prisão em Campo Grande.
Conforme a investigação, o grupo criminoso, que contava com a participação de servidores públicos municipais, se utilizava de pessoas jurídicas e CNPJs sem qualquer tipo de experiência, para desviar dinheiro público reservado para execução dos contratos celebrados.
A ação foi deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção), contra fraudes em licitações na Prefeitura Municipal de Terenos, distante 31 quilômetros de Campo Grande.
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