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Interior

Em mais duas operações, PF combate tráfico de drogas e armas na fronteira

“Rastro Negado” e “Rota do Crime 3” cumprem mandados em Ponta Porã e São José dos Campos (SP)

Por Helio de Freitas, de Dourados | 22/02/2024 09:14
Agente da PF conta dinheiro apreendido em operação contra o tráfico, nesta quinta-feira (Foto: Divulgação)
Agente da PF conta dinheiro apreendido em operação contra o tráfico, nesta quinta-feira (Foto: Divulgação)

Ponta Porã, cidade a 313 km de Campo Grande e principal porta de entrada de drogas e contrabando vindos do Paraguai, é alvo de três operações da Polícia Federal nesta quinta-feira (22).

Além da Operação Partidas Dobradas, que mira grupo especializado em usar empresas “fantasmas” e notas “frias” para introduzir produtos ilegais em território nacional, outras duas ações simultâneas combatem organizações ligadas ao tráfico de drogas e de armas.

Correlacionada à Operação Partidas Dobras, a “Rastro Negado” cumpre três mandados de busca contra grupo especializado em oferecer apoio financeiro a organizações criminosas atuantes no tráfico de drogas.

Segundo a PF, as investigações tiveram início após a apreensão de oito toneladas de maconha em 2020. Durante o inquérito policial, os policiais descobriram existência de núcleo especializado em prestar apoio financeiro a organizações criminosas por meio da captação de valores, registro de bens em nomes de terceiros e inserção de dinheiro no Sistema Financeiro Nacional.

A quebra dos sigilos bancários dos envolvidos com pagamentos vinculados à apreensão de drogas revelou movimentação de pelo menos R$ 90 milhões em suas contas, sem atividade financeira lícita que justifique tal cifra.

Rota do Crime 3 – A terceira operação do dia é a “Rota do Crime 3”, que cumpre dois mandados de busca e apreensão em Ponta Porã e um em São José dos Campos (SP). A investigação mira organização criminosa especializada no tráfico de entorpecentes e no comércio ilegal de armas de fogo.

As investigações começaram em novembro de 2022 com a apreensão de mais de uma tonelada de maconha e de cinco armas de fogo. Segundo a PF, a organização usa elaborado esquema criminoso, por meio de empresas de fretes terceirizados, para introduzir drogas e armas de fogo no país através de Ponta Porã.

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